O novo diretor-presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Fabrício Pires Bianchi, quer que a companhia seja eficiente e integrada com outras companhias da cidade. Em entrevista exclusiva à FOLHA, o administrador afirmou ter recebido a responsabilidade do prefeito Tiago Amaral (PSD) de montar uma equipe “técnica e eficiente”.
“A palavra de ordem é eficiência, no uso e na aplicação do recurso, para entregar valor nos serviços que a gente tem para a sociedade”, destacou Bianchi.
A CMTU passou por profundas mudanças na nova gestão. Foram trocados os diretores de trânsito, de transportes, administrativo e financeiro. Também foi criado um núcleo de comunicação específico para a companhia.
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“A nossa proposta é que essa CMTU de fato seja protagonista do que ela faz. Assumir realmente um papel de protagonismo, um papel de ela ser preventiva, de ela ter uma programação clara dentro das diretorias que a gente tem, dos mais de 70 serviços que ela executa”, seguiu o diretor-presidente.
Radares
Fabrício Pires Bianchi foi questionado sobre temas centrais da cidade que estão sob o guarda-chuva da CMTU. Uma das pautas foi a situação dos radares, visto que o prefeito Tiago Amaral prometeu avaliar a situação dos equipamentos em Londrina. Atualmente, são 78 radares em funcionamento.
“Essa é uma pauta que pega muito, porque as pessoas colocam: ‘Ah, Londrina é uma fábrica de radar’. Tem um dilema na questão do radar, primeiro, ele tem um papel que pesa para as pessoas, que é quando você comete uma infração. Ninguém quer pagar multa, é óbvio. Mas, uma das maiores solicitações que a CMTU recebe por meio do cidadão é: ‘Dá pra você colocar na minha rua uma lombada e um radar? Mas ninguém quer passar por uma rua que tem lombada e radar. Mas na tua, você quer. Então, é um dilema”, admitiu.
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