Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Meta

WhatsApp corta verba para checagem de informações em ano eleitoral

Patrícia Campos Melo - Folhapress
13 mar 2024 às 12:05

Compartilhar notícia

- Anton/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em pleno ano eleitoral, a Meta cortou recursos para checagem de fatos no aplicativo WhatsApp. Segundo checadores brasileiros ouvidos pela reportagem, o corte nos contratos passa de 30% em alguns casos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Filho do ex-presidente

PF mira Carlos Bolsonaro em depoimento de ex-ministro sobre caso Abin paralela

Imagem de destaque
Entenda

Concessão de Praça da Juventude é retirado da pauta da sessão da Câmara de Londrina

Imagem de destaque
Câmara de Londrina

Fábio Cavazotti defende aprovação de nova sede para Codel e Ippul nesta quinta

Imagem de destaque
Primeiro encontro do G6

Prefeitos da região articulam grupo para o fortalecer o Norte do Paraná

As agências de checagem fazem verificações de fatos na plataforma de mensagens a partir de denúncias de usuários sobre informações falsas. Mas os checadores afirmam que foram comunicados sobre cortes nos valores de seus contratos para 2024. As eleições municipais brasileiras serão realizadas em outubro.

Publicidade


Especialistas apontam que boa parte da desinformação eleitoral circula por WhatsApp, principalmente nos grupos públicos, aqueles que podem ser acessados por links abertos.


Na contramão dos esforços para combate à desinformação, o WhatsApp lançou no ano passado canais reunindo um número ilimitado de seguidores e que permitem a distribuição massiva de mensagens, inclusive com áudios e enquetes. O recurso é semelhante aos canais do Telegram.

Publicidade


A Meta teria alegado dificuldades da empresa ao informar sobre o corte em checagem de fatos no WhatsApp. Entre novembro de 2022 e maio de 2023, a empresa demitiu milhares de funcionários.


No ano passado, porém, a empresa obteve lucro líquido de US$ 39,1 bilhões, alta de 69% em relação a 2022. Segundo os checadores, seus contratos com o Facebook não sofreram cortes. Mas não tiveram reajustes, nem pela inflação, desde 2021.

Publicidade


Os cortes em checagem não se restringem ao Brasil.


Segundo o site "The Information", o WhatsApp reduziu o valor destinado a checagem em outros países, no ano em que quase 3 bilhões de pessoas irão às urnas -inclusive na Índia, que realizará a maior eleição do mundo entre abril e maio e é o país com maior número de usuários do aplicativo. O Brasil vem em terceiro lugar, atrás de Índia e Indonésia, que realizou seu pleito presidencial em fevereiro.

Publicidade


Os checadores no Brasil e no mundo dependem pesadamente de contratos com a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp. A empresa deve manter o mesmo número de checadores parceiros em relação ao ano passado e projetos suplementares para as eleições.


Em comunicado, o WhatsApp afirmou manter os investimentos este ano.

Publicidade


"O WhatsApp tem orgulho de ser parceiro de mais de 50 organizações de verificação de fatos, inclusive no Brasil, que usam produtos do WhatsApp para fornecer uma maneira para as pessoas fazerem perguntas sobre possíveis informações falsas. Somos o primeiro aplicativo de mensagens a ajudar as organizações de checagem de fatos e vamos continuar esses investimentos este ano."


Na sexta-feira (8), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) baixou uma resolução de propaganda que coloca mais pressão sobre as plataformas. As empresas passam a ser responsáveis por conteúdo antidemocrático ou publicações que solapam o processo eleitoral.


Reportagem da Folha de S.Paulo sobre o tema mostrou que juristas, representantes das big techs e entidades da sociedade civil acreditam que a resolução é ilegal, pois violaria o Marco Civil da Internet.


O ponto nevrálgico é o artigo 9E. Ele estabelece que as plataformas de internet serão solidariamente responsáveis "civil e administrativamente quando não promoverem a indisponibilização imediata de conteúdos e contas, durante o período eleitoral".


Imagem
Macacos de Nicole Bahls deram início a investigação da PF contra traficantes de animais
Tudo começou com Mikael e Davi, macacos adquiridos ilegalmente e encontrados pela Polícia Federal em janeiro de 2023 no sítio da apresentadora Nicole Bahls.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo