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Após intensa discussão

Vereadores rejeitam abertura de CEI na Câmara de Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
10 mar 2015 às 15:50
- Devanir Parra/CML
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A Câmara Municipal de Londrina rejeitou, durante a sessão desta terça-feira (10), requerimento, de autoria do vereador Jamil Janene (PP), que previa a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar irregularidades descobertas em contrato firmado entre a prefeitura e a empresa Missaka, que fornece alimentação para a Maternidade Municipal e aos centros de apoio psicossocial (Caps) da cidade desde 2011. Apenas cinco vereadores votaram a favor da CEI: Janene, Gaúcho Tamarrado (PDT), Lenir de Assis (PT), Marcos Belinati (Pros) e Mário Neto Takahashi (PV). Antes da votação, o parlamentar pepista pediu para que o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) fosse ao Legislativo "liberar a base governista" para votar pela abertura da comissão. A vereadora Elza Correia (PMDB) rebateu a declaração do colega, garantindo que não possui nenhum tipo de relação de dependência com o chefe do Executivo. "Não tem isso de ser liberada pelo prefeito. O voto é meu! Não tenho algemas do Kireeff. Os dois poderes são autônomos e independentes", destacou.

Após a rejeição da CEI, Elza Correia justificou o voto contrário dizendo que Janene pretendia usar as investigações como "instrumento político e partidário". "As próximas eleições municipais estão próximas e não podemos admitir que um dispositivo da Câmara seja utilizado dessa forma", afirmou a peedemista. "Não tem nada a ver com política, já que a denúncia foi estampada nos jornais de Londrina", rebateu Janene.

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Sandra Graça (SD), por sua vez, disse que votou contra porque a prefeitura já abriu processos administrativos internos para investigar o contrato citado no requerimento de Janene. Ela citou, ainda, auditoria feita pela Controladoria-Geral do Município, que apontou 14 irregularidades no contrato, mas que, em nenhum momento, comprovou que os problemas geraram qualquer tipo de prejuízo aos cofres públicos. "O município só pagou à empresa o que foi consumido pelas unidades atendidas", destacou.

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Jamil Janene lamentou a rejeição de seu requerimento e garantiu que vai enviar a auditoria da Controladoria ao Ministério Público (MP).


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