A CML (Câmara Municipal de Londrina) iniciou as atividades de 2025 nesta terça-feira (4) com as galerias lotadas por um protesto em defesa da continuidade das secretarias de Assistência Social, de Políticas para Mulheres e do Idoso, que deverão ser fundidas pelo prefeito Tiago Amaral (PSD) para a criação da pasta de Família e Desenvolvimento Social.
A presidente do CMDM (Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres), Sueli Galhardi, fez a leitura de um manifesto contra a unificação das pastas. O vereador Santão (PL) se retirou do plenário ao ouvir a expressão "todes" no início do discurso de Galhardi.
“Nós vamos resistir sempre a essa fusão. Se essa fusão vier para a Câmara em projeto de lei, nós estaremos aqui de novo com os representantes desses conselhos, dessas entidades, para manifestar o nosso posicionamento mais uma vez, para fazer, inclusive, uma pressão para que os vereadores se posicionem a favor da população e do município de Londrina”, afirmou a presidente, que ressaltou que as entidades não são favoráveis à unificação “em hipótese alguma”.
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Galhardi também diz esperar que o prefeito ouça as entidades e não envie o projeto com a unificação das pastas. Uma reunião com o Executivo ocorreu no dia 17 e, na semana passada, a secretária Marisol Chiesa foi chamada pelo CMDM para falar sobre a operacionalidade da medida.
“Ela mesma disse que não existe proposta ainda, que eles estão estudando, que eles estão conversando com servidores, servidoras, e que depois nós seremos chamados para que eles apresentem a proposta”, relata. “O Conselho já fez um ofício solicitando, por escrito, a proposta, porque nós não podemos discutir alto que sequer foi apresentado.”
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