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Novo requerimento

'Tratoraço' voltará a ser votado nesta quinta na Assembleia

Redação Bonde
11 fev 2015 às 15:18

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- Mariana Franco Ramos/Equipe Folha
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O presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB) retomou, por volta das 14h30, os trabalhos para votar o requerimento de abertura da comissão geral, apelidada de 'tratoraço', para aprovar a toque de caixa dos projetos do governo do estado de ajuste fiscal e alteração na previdência dos servidores públicos, o chamado 'pacotaço'. Apenas 46 dos 54 deputados estão presentes.

Como o plenário está ocupado por servidores desde o início da noite de terça (10), a sessão foi realizada em uma sala ao lado do restaurante, no quinto andar do prédio administrativo.

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Apenas deputados, assessores e jornalistas previamente cadastrados foram autorizados a entrar.

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Como a sessão de terça-feira foi encerrada, o requerimento para a comissão geral foi apresentado novamente, podendo ser analisado somente em um prazo de 24 horas. A votação deve ocorrer na sessão desta quinta-feira (12).

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Sobre o pedido de reintegração de posse, que vale desde às 5h30 e prevê multa de R$ 10 mil/hora a três pessoas consideradas líderes do movimento, Traiano disse que a medida foi uma decisão conjunta com objetivo de garantir a segurança da casa.


"Essa é a casa do povo. Tem que estar sempre aberta à população. O que nós não podemos é desrespeitar uma instituição de 163 anos, que tem o direito de exercer a sua autonomia e competência. AS invasões que ocorreram aqui são fruto de mobilizações de partidos extremistas e gente não comprometida ao movimento dos professores, o qual eu respeito", declarou o presidente. Segundo ele, só será possível fazer um balanço dos estragos causados no local assim que o plenário for desocupado.

Tadeu Veneri (PT), líder da oposição, explicou porque oito deputados decidiram não participar da sessão em local alternativo. "Entendemos que esse debate tem que ser feito dentro do plenário. Estamos entrando com um mandado de segurança para que seja cumprido exatamente aquilo que está no regimento. Ou seja: comissão geral pode discutir matérias, mas não pode votar. Regimento que sempre foi desrespeitado, diga-se de passagem", disse o deputado, do lado de fora da sessão.

(com informações da repórter Mariana Franco Ramos/Equipe Folha)


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