O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou na quinta-feira (17) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A PF (Polícia Federal) solicitou a medida na semana passada no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.
Conforme as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e encerraram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
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Segundo regras do TCU (Tribunal de Contas da União), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao GADH (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
A Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro, mas não havia conseguido contato até a manhã de sexta-feira (18).