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"Vergonha!"

Sob vaias, presidente encerra sessão da Assembleia

Guilherme Batista - Redação Bonde
19 mai 2015 às 15:59
- Divulgação/Alep
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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSDB), encerrou a sessão desta terça-feira (19) mais cedo, por volta das 15h40, após os servidores públicos estaduais que acompanhavam a reunião das galerias do Legislativo vaiarem as declarações do deputado Hélio Rusch (PSC), vice-líder do governador Beto Richa (PSDB) na Casa, durante o chamado pequeno expediente. O parlamentar criticou alguns manifestantes dizendo que estava sendo desrespeitado. "Espero que vocês não sejam professores", ironizou Rusch, enquanto falava sobre a crise econômica nacional.

As vaias ganharam força no final da fala do deputado, quando o presidente da Alep informou que a sessão iria ser encerrada por "falta de condições".

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Revoltados, os manifestantes continuaram com os gritos após o fim da reunião e a retirada dos deputados da base governista do plenário da Assembleia. "Vergonha! Vergonha!", entoaram os servidores. "Professor na rua, Beto Richa a culpa é sua!", completaram os manifestantes.

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O deputado Professor Lemos (PT) acusou Rusch de provocar os manifestantes "de propósito, para que a sessão fosse encerrada e outros deputados da oposição não pudessem falar". "Ele ficou fazendo ironias e ofendendo os professores", destacou o parlamentar petista.

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Já o líder do governador Beto Richa (PSDB) na Alep, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), tentou justificar o encerramento precoce da sessão: "Não tínhamos projetos para votar".


Os servidores estavam acompanhando a sessão desta terça-feira da Alep com a expectativa de que o projeto de lei que prevê reposição salarial ao funcionalismo fosse reenviado à Casa pelo Governo do Estado. A proposta, retirada para análise, quer reajustar o salário dos funcionários em 5%, índice inferior aos 8,17% previstos na inflação.

Representantes do governo e dos funcionários se reuniram pela manhã para discutir o índice proposto, mas o encontro terminou sem definição, com o poder público mantendo os 5% já oferecidos e os professores garantindo que a greve vai continuar.


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