Política

Sede reformada: Câmara de Londrina retoma sessões nesta terça (4)

04 fev 2025 às 09:01

Os 19 vereadores de Londrina iniciam nesta terça-feira (4), na sede reformada da CML (Câmara Municipal de Londrina), as sessões ordinárias de 2025. Os trabalhos começam às 14h, com apresentação das prioridades da Mesa Executiva - que tem o vereador Emanoel (Republicanos) como presidente pela segunda gestão seguida - e indicação dos parlamentares para as nove comissões permanentes.


A mais almejada, naturalmente, é a Comissão de Justiça, Legislação e Redação, que teve a vereadora Flávia Cabral (PP) como presidente em 2024. É a mais importante da Casa pois avalia os aspectos constitucionais e legais de todos os projetos de lei e tem o poder de rejeitar proposições em tramitação na CML - Cabral é forte concorrente para permanecer à frente da comissão, mas há outros vereadores de olho na posição.


A legislatura é composta por Anne Ada (PL), Antonio Amaral (PSD), Chavão (Republicanos), Deivid Wisley (Republicanos), Emanoel (Republicanos), Flávia Cabral, Giovani Mattos (PSD), Jessicão (PP), Lenir de Assis (PT), Marcelo Oguido (PL), Marinho (PL), Matheus Thum (PP), Mestre Madureira (PP), Michele Thomazinho (PL), Régis Choucino (PP), Roberto Fú (PL), Santão (PL), Sidnei Matias (Avante) e Valdir Santa Fé (PP). São oito vereadores iniciando o primeiro mandato.


PAUTAS POLÊMICAS


Ao longo do mês de janeiro, alguns vereadores já sinalizaram com pautas que deverão movimentar o Legislativo londrinense este ano.


São projetos polêmicos, como a proibição de esmola para pessoas em situação de rua, do vereador Deivid Wisley, multa de até R$ 500 mil para quem cometer “vilipêndio de dogmas e crenças relativas à religião cristã”, da parlamentar Michele Thomazinho, e o PL que proíbe funk nas escolas municipais de Londrina, proposto pela vereadora Jessicão. A reportagem confirmou que os PLs estão na Consultoria Legislativa para revisão de texto e questões legais, e podem sofrer alterações antes de começarem a tramitar.


Para o professor e analista político Elve Cenci, esses primeiros projetos, que ganharam repercussão nas redes sociais e na imprensa londrinense, indicam um tom mais ideológico da Câmara. É resultado do perfil dos vereadores eleitos no pleito de 2024.


“A atual legislatura já começa privilegiando projetos ‘lacradores’ para agradar eleitores ideológicos e causar impacto nas redes sociais. Repete o mesmo erro da legislatura passada. Enquanto isso, os projetos verdadeiramente relevantes tendem a ficar em segundo plano”, critica Cenci.


“A votação apressada do Plano Diretor no apagar das luzes de 2024 é um exemplo da inversão de prioridades da Câmara Municipal. Perde-se tempo com pautas de costumes e não se discute com calma e profundidade aquilo que realmente importa”, acrescenta.


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