A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa do Paraná iniciou nesta terça-feira (22) a análise de uma série de projetos tratando do reajuste salarial para a reposição da inflação em 9,32% de servidores do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública e Assembleia Legislativa. Em todas as propostas, concede-se o reajuste de forma escalonada, sendo atribuídos os percentuais de 2,40% a partir de 1° de janeiro de 2022; 3,32% a partir de 1° de agosto de 2022; e 3,32% a partir de 1° de dezembro de 2022. Todas as propostas receberam um pedido de vista do deputado estadual Homero Marchese (PROS).
"O Tribunal de Justiça tem mais de R$ 1 bilhão em fundos, o Tribunal de Contas mais de R$ 200 milhões, e o Ministério Público, mais de R$ 100 milhões. E esses Poderes têm tido um beneficiamento maior em relação ao Executivo. E para discutir melhor esses projetos eu vou pedir vista a eles. Tem um monte de tabela que precisamos aplicar esses valores. Não dá para fazer isso agora. E não vai prejudicar ninguém porque o reajuste será retroativo a janeiro", disse Marchese. Após o pedido, os projetos voltam a ser debatidos na Comissão após a semana do Carnaval, no dia 8 de março, e depois seguem para o Plenário.
O deputado Tadeu Veneri (PT) defendeu o reajuste inflacionário aos demais poderes, mas cobrou equiparidade no Executivo. "Precisamos deixar claro para quem acompanha essa sessão: é só a reposição inflacionária de 2020 e 2021, não há um centavo de reajuste acima. Por isso, será retroativo a janeiro. Quem está em débito é o Poder Executivo com seus funcionários devendo 29,32% aos seus servidores, ou mais de R$ 12 bilhões.", afirmou o parlamentar da bancada de oposição ao governo na AL.
Leia mais:
Nunes tem 44% contra 35% de Boulos em SP, aponta pesquisa Quaest
Voto poderá ser justificado em doze cidades do Paraná neste domingo
Kamala tem 49%, e Trump, 46% em nova pesquisa a 13 dias da eleição
Acidente doméstico: Entenda o que é o ‘traumatismo cranioencefálico’ sofrido por Lula
Continue lendo na Folha de Londrina.