O PSOL de Londrina vai reunir seus filiados para duas reuniões com os candidatos Barbosa Neto (PDT) e Isabel Diniz (PT) nesta quinta (25) e sexta-feira (26). Os encontros serão determinantes para os psolistas londrinenses definirem seu apoio nas eleições municipais.
Em entrevista à FOLHA, o presidente municipal do PSOL, Marcio Sanches, afirma que o diálogo com PDT e PT vinha ocorrendo através das direções e que este é o momento de ter uma conversa “olho no olho” com os candidatos. Uma das possibilidades é a indicação ao cargo de vice em uma das duas chapas.
O entendimento de Sanches é que as forças da direita estão bem estruturadas na cidade e que é necessária uma "frente ampla" - ou o mais ampla possível - para se opor a isso. Os prefeituráveis do PDT e do PT, nesse cenário, são os representantes do "campo popular" na avaliação dos psolistas.
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“Nós estamos com essa visão do campo democrático. A gente queria uma frente ampla, não foi possível, paciência, também temos limitações de força. Mas queríamos o que está acontecendo em São Paulo com o Boulos”, diz Sanches. “No dia 3 de agosto temos a convenção e vamos debater durante a semana essas questões, fechar o plano de governo e apontar com quem a gente vai, quem vai ser melhor para o campo democrático.”
Pensando na CML (Câmara Municipal de Londrina), o presidente diz que o PSOL espera eleger pelo menos um vereador. Em uma análise mais ampla, contando com PDT e PT, ele acredita que é possível conquistar cinco cadeiras.
“Não adianta só discutir a vice. Temos que ver as condições objetivas do nosso campo. Pode ser que a gente vá com uma das candidaturas e não indique o vice, porque talvez seja mais importante ter o nome para concorrer a vereador”, acrescenta.
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