Pesquisar

ANUNCIE

Sua marca no Bonde

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
9.494 km² desmatados em 2022

Proteção da Amazônia exige vontade política, diz analista

Tatiana Girardi - Ansa Brasil
23 nov 2022 às 16:30

Compartilhar notícia

Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em meio aos recordes de desmatamento na Amazônia nos últimos anos, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá o desafio de frear a destruição e reestruturar agências de fiscalização ambiental enfraquecidas durante a gestão de Jair Bolsonaro.


Conforme os últimos dados divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), outubro teve uma devastação de 904 quilômetros quadrados na floresta, a maior para o mês desde o início da série histórica, em 2015.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.
Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Publicidade
Publicidade


Leia também: Amazônia tem desmatamento recorde em outubro.


Mesmo faltando ainda os dados de novembro e dezembro, o ano de 2022 já é o recordista em desmatamento na Amazônia, com 9.494 quilômetros quadrados destruídos, superando 2019, com 9.178 quilômetros quadrados.

Publicidade


Para o professor de química e meio ambiente da Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em saúde pública pela USP (Universidade de São Paulo), Rogério Machado, o governo eleito precisará começar "tomando conta" da Amazônia.


"Isso é uma coisa que depende exclusivamente de vontade política. O governo que vai entrar já se sente na obrigação de mostrar serviço porque o mundo está cobrando uma postura técnica em cima da Amazônia", diz o especialista à ANSA.

Publicidade


Essa cobrança ficou visível no discurso de Lula na conferência climática da ONU, a COP27, no Egito, em que o presidente eleito ressaltou que o "Brasil está de volta" para ocupar um papel de liderança em termos ambientais.


Uma das prioridades do país na agenda climática será reativar o Fundo Amazônia, financiado por Alemanha e Noruega e congelado desde 2019 pelo governo Bolsonaro. "Se parou e por que parou pouco importa. O leite já derramou, agora vamos dar um jeito. É preciso ter vontade política e pré-disposição", afirma Machado.

Publicidade


Para o especialista, um dos maiores problemas atuais na Amazônia é não saber exatamente o que é mais grave ou urgente.


"Se você não fiscaliza, tem problema que a gente nem sabe que existe. Por exemplo, agora tem rio na Amazônia assoreando. O problema é porque não está chovendo? Ou porque esse mundo de terra e areia que chegou ali é por causa de garimpo ilegal?", ressaltou o professor, acrescentando que é preciso "tomar conta de verdade" da Amazônia e "colocar a lei para funcionar".

Cadastre-se em nossa newsletter


"Nós temos uma das melhores leis ambientais do mundo. Porém tem que se colocar na prática, tem que ir atrás, tem que ter vontade política para isso funcionar e não ter interesses econômicos interferindo", concluiu.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo

Portais

Anuncie

Outras empresas