Queda tímida: se para o ano atual a previsão de receitas correntes disponíveis para atender as demandas da cidade é de R$ 2,835 bilhões, o montante cai para R$ 2,801 bilhões em 2024
Os 19 vereadores de Londrina precisam votar até a primeira quinzena de julho a primeira proposta orçamentária de 2024 enviada pela administração de Marcelo Belinati (PP). Trata-se da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), texto preliminar à LOA (Lei Orçamentária Anual). E a estimativa traçada pela prefeitura no projeto de lei 75/2023 aponta que, no último período do ciclo de oito anos de Belinati à frente do Executivo londrinense, pode haver menos recursos em caixa em comparação com 2023.
Por ora, a queda é tímida, de 1,20%: se para o ano atual a previsão de receitas correntes disponíveis para atender as demandas da cidade é de R$ 2,835 bilhões, o montante cai para R$ 2,801 bilhões em 2024.
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Segundo a diretora de Orçamento da Secretaria de Planejamento do município, Darling Maffato, a redução se deve principalmente ao fato de, ao menos no atual recorte para o próximo ano, não estarem contemplados novos empréstimos – situação registrada em ciclos anteriores, como foi o caso dos R$ 100 milhões obtidos junto à Caixa Econômica Federal em 2022.
“A previsão de 2024 já é um cronograma menor de realização de operações de crédito, porque, de todas as operações realizadas e contratadas, algumas já estão finalizando”, explicou ela. Assim, conforme a LDO, o número caiu de R$ 155,2 milhões em 2023 para R$ 59 milhões no ano que vem.
Além disso, de acordo com a diretora, o orçamento mais detalhado descrito por meio da Lei Orçamentária Anual deve trazer novos números. “Até entrar a LOA [que deve ser enviada à Casa até 31 de agosto], vou fazer ajustes. Pode ser que se assine mais algum convênio, de repente saia algum recurso da União ou do estado para nós. Dependendo do que acontecer até a entrega da LOA, para mais ou para menos, a gente costuma ajustar essas projeções.”
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