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APERTO NO CAIXA

Prefeitura de Londrina precisa de R$ 120 milhões para fechar 2025 no azul

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
21 out 2025 às 17:03

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Emerson Dias/N.Com
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A Prefeitura de Londrina está “contando as moedas” para encerrar 2025 com o caixa em dia, em meio a um cenário de contingenciamento de recursos. O que inicialmente era um problema orçamentário — com diversas despesas não previstas na LOA (Lei Orçamentária Anual) — transformou-se em um problema financeiro, marcado pela falta de dinheiro em caixa.


Nas primeiras semanas da gestão Tiago Amaral (PSD), foi identificado um rombo de aproximadamente R$ 300 milhões, o que motivou o congelamento de parte da verba de custeio. Um dos principais vilões é o subsídio do transporte público, que acumula déficit superior a R$ 100 milhões. À época, a administração também apontou dificuldades em áreas como Educação, coleta de lixo e receita própria, prejudicada por uma projeção de arrecadação superestimada.

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A FOLHA apurou que há escassez de recursos imediatos e a entrada de novas receitas será determinante para o pagamento de parte das obrigações financeiras. A previsão é de um déficit de cerca de R$ 120 milhões até o fim do exercício.


Mesmo diante das limitações, a gestão municipal garante que os salários dos servidores, o 13º e as férias estão assegurados. Há uma conta específica para essas despesas, com recursos já reservados, mas a administração reconhece que não será possível antecipar o 13º salário, como ocorreu em anos anteriores, por falta de fluxo de caixa.

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O controle das despesas tem sido feito conforme o fluxo de entrada de recursos, com ajustes e remanejamentos necessários para honrar os compromissos que vencem ao longo do mês. O cenário, segundo a Prefeitura, exige atenção constante e medidas de reorganização financeira para manter o equilíbrio das contas. Com a reestruturação orçamentária ocasionada pelo contingenciamento, o saldo negativo vem diminuindo gradualmente, mas o momento ainda demanda cautela e rigor fiscal.


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Novos recursos


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A Prefeitura ainda deve receber recursos até o fim do ano, como repasses do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e valores do programa Regulariza Londrina, que podem ajudar a aliviar o caixa. No entanto, ainda não é possível estimar o montante total que entrará nos cofres municipais.


De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda, o programa Regulariza Londrina negociou quase R$ 70 milhões em débitos até esta terça-feira (21). Desse total, pouco mais de R$ 20 milhões já entraram no caixa da Prefeitura.

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A administração reconhece, no entanto, que ainda não é possível afirmar se o exercício de 2025 será encerrado no azul, e que os próximos meses serão decisivos para garantir o equilíbrio financeiro.


Custo do transporte

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A grande preocupação da gestão Tiago Amaral é o custo do transporte coletivo, estimado em R$ 305 milhões em 2025, dos quais R$ 177 milhões sairão dos cofres municipais. Uma empresa de Curitiba havia sido contratada para auditar as planilhas e apontar caminhos para reduzir os repasses em 2026, mas o contrato foi rescindido após suspeitas de irregularidades na licitação realizada pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). De volta à estaca zero, a Prefeitura prevê um subsídio de R$ 118 milhões às concessionárias, mas ainda faltarão cerca de R$ 72 milhões para cobrir o custo total do sistema no ano que vem.

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O substitutivo ao PL (Projeto de Lei) 267/2025 prevê que a LOA terá um total de R$ 3,8 bilhões para o próximo ano. A proposta passou na segunda-feira (20) pelas nove comissões da CML (Câmara Municipal de Londrina) e está pronta para ser votada pelos vereadores. A tendência é que a matéria entre na pauta de quinta-feira (23) da Câmara.

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