Aos poucos, ainda em meio à janela partidária, o cenário eleitoral de Londrina vai ficando mais claro.
Um movimento importante na última semana foi o anúncio, feito pelo prefeito Marcelo Belinati (PP), de que a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, é sua pré-candidata à sucessão. Mas, desde o último mês, os possíveis postulantes ao cargo de prefeito estão ficando mais consolidados.
O presidente da Cohab-Ld (Companhia de Habitação de Londrina), Bruno Ubiratan, se filiou ao PL e hoje é o pré-candidato da legenda, que tem o deputado federal Filipe Barros como liderança na cidade. O deputado federal Diego Garcia, presidente do Republicanos de Londrina, é pré-candidato pela agremiação; ainda entre os federais, a deputada Luísa Canziani (PSD) mantém sua vontade de concorrer em outubro.
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A situação dos pessedistas, que contam com a liderança do governador Ratinho Junior, ainda é incerta, uma vez que os deputados estaduais Tiago Amaral e Cloara Pinheiro podem ser escolhidos para concorrer pelo PSD.
Outra mudança importante nos últimos dias foi a anuência estadual e federal que o deputado Tercílio Turini recebeu para deixar o PSD. A tendência é que ele se filie ao MDB, também com o objetivo de concorrer à Prefeitura.
Para além de Maria Tereza e Ubiratan, outro nome da gestão municipal que se mantém como pré-candidato é o vice-prefeito João Mendonça (Podemos), mesmo sem o apoio expresso de Belinati.
Também já anunciaram pré-candidaturas a vereadora Mara Boca Aberta, pelo Avante; o professor André Trindade, pelo União Brasil; o ex-comandante do 5° BPM, coronel Nelson Villa, pelo PSDB, apesar de ainda não ter se filiado; o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT); o ex-vereador Rodrigo Gouvêa (PV); e a educadora Isabel Diniz (PT).
A advogada eleitoral Fernanda Viotto explica que a janela partidária - que começou no último dia 7 e segue até 5 de abril - é o momento em que o cenário dos municípios fica mais claro. É nela que os vereadores - no caso das eleições municipais - podem trocar de partido sem perder o mandato. E essas mudanças também dão a tônica da disputa majoritária.
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