Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ilegalidade

Polícia investiga deputado estadual por 'operação policial' sem autorização em Curitiba

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
26 mar 2024 às 10:15

Compartilhar notícia

- Valdir Amaral/Alep
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Corregedoria da Polícia Civil do Paraná (PCPR) vai investigar o deputado estadual Tito Barrichello (União Brasil) por ter supostamente feito uma operação policial ilegal em Curitiba, na noite da quinta-feira (21). 


Licenciado do cargo de delegado, o parlamentar divulgou em uma rede social um vídeo em que anunciava a “operação”, não autorizada pela PCPR, para supostamente cumprir um mandado de prisão. Ele apareceu ao lado da mulher, a também delegada licenciada Tathiana Guzella, armado com um fuzil. Os dois usavam coletes com a insígnia da Polícia Civil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa em Curitiba, Barrichello está licenciado desde 2023, quando assumiu o cargo de deputado estadual. Tathiana Guzella, que também é delegada, está licenciada e atua como secretária parlamentar do deputado federal Fernando Francischini (União Brasil) em Brasília, com salário bruto de R$ 8.819,32. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça os integrantes

Tiago Amaral anuncia equipe de transição de governo em Londrina

Imagem de destaque
Edição atualizada e ampliada

Deputado federal lança livro e documentário sobre dívida pública brasileira nesta quinta-feira

Imagem de destaque
Análise

Entenda como a vitória de Trump deve afetar o Brasil, com mais protecionismo e cerco a importados

Imagem de destaque
Polarização

Brasil terá 52 prefeitos apoiados por PT e PL, incluindo vice de sigla rival


“Estamos trabalhando porque buscamos o cumprimento de um mandado de prisão relacionado a um grande advogado aqui de Curitiba que foi vitima, aparentemente, de uma tentativa de homicídio”, diz Barrichello no vídeo, que foi apagado posteriormente das redes sociais do deputado. “A gente não conseguiu por enquanto, mas a gente vai continuar procurando”, afirma Tathiana Guzella na gravação.

Publicidade


A assessoria da Polícia Civil informou que a “operação” foi feita sem conhecimento da instituição e que uma terceira pessoa participou da ação. 


“Um dos servidores está em licença para exercício de mandato parlamentar e os outros dois estão à disposição de outros órgãos, portanto, não atuam em nome da PCPR. Nenhuma das 'operações' realizadas era de conhecimento ou possuía a anuência da Polícia Civil. Os fatos estão sendo analisados pela Corregedoria da PCPR para verificação da existência de irregularidades”, diz a nota da Polícia Civil.

Publicidade


Barrichello disse que foi informado na quinta-feira, por um líder religioso, que um advogado de sua igreja sofria ameaças de morte por atuar em um caso de violência doméstica. O autor das ameaças, segundo o deputado, teria sido contratado para matar o advogado e sua cliente, que também é advogada. 


“Fomos até a residência desse criminoso, chegando lá eu bati palmas, fui com o meu veículo e armamento próprio, colete balístico próprio”, afirmou o deputado. “O irmão dele disse que ele não estava na casa e fomos embora, não invadimos a residência.” O deputado argumentou que teria cometido o crime de prevaricação se não tivesse agido. “Continuo policial, sou obrigado a agir.”


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
Polícia Civil investiga deputado por “operação policial” sem autorização
Deputado licenciado Tito Barrichello e sua esposa, também delegada, são investigados por realizarem suposta operação policial não autorizada em Curitiba.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo