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Contra privatização de escolas

PM joga bombas em manifestantes, que lotam a Alep

José Marcos Lopes - Especial para o Grupo Folha
03 jun 2024 às 16:11
- Orlando Kissner/Alep
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A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para tentar impedir o acesso de manifestantes ao plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, onde deve ser votado na tarde desta segunda-feira (3) o projeto de lei que permite ao governo do estado terceirizar os serviços administrativos de pelo menos 204 escolas. A sessão foi remarcada para as 17h e o clima é tenso na Alep.


Manifestantes estão na Praça Santos Andrade, na capital paranaense, desde a manhã desta segunda, quando foi deflagrada a greve contra o PL da privatização das escolas. A APP-Sindicato, que representa funcionários da rede estadual de ensino, é contra a proposta, que tramita na Casa em regime de urgência - o que acelera a votação.

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Por volta das 14h30, quando teria o início da sessão plenária, grevistas furaram a barreira policial, forçaram o portão da Assembleia e entraram no prédio, que estava fechado desde a manhá. A PM usou bombas para impedir o acesso de manifestantes que estavam na frente da Assembleia e isolou a sede do Legislativo. Ninguém ficou ferido. As galerias estão lotadas de manifestantes. Também foi montada uma barreira no plenário da Alep, para impedir o acesso de grevistas aos deputados. Às 15h30, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSD), informou que a sessão está suspensa.

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O projeto foi apresentado na segunda-feira da semana passada, dia 27 de maio, a aprovada na quinta-feira (29) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No início da tarde desta segunda, foi aprovado na Comissão de Educação da Alep, viabilizando a votação do PL em plenário.


Uma batalha judicial foi travada antes da votação desta segunda. No fim de semana, o governo Ratinho Junior (PSD) obteve duas vitórias na Justiça: No sábado (1º), liminar do TJ (Tribunal de Justiça) do Paraná considerou a greve ilegal e determinou multa de R$ 10 mil por dia à APP-Sindicato, caso não fosse apresentado um plano de atendimentos aos alunos. No domingo (2), a Justiça rejeitou o pedido de deputados de oposição ao governador para que a votação do projeto fosse adiada.


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