Algumas das principais lideranças do PSOL e do PDT consideram bastante avançadas as tratativas entre as siglas em torno da candidatura de Guilherme Boulos para o governo de São Paulo.
Em troca do apoio do PDT ao líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o PSOL faria campanha pela eleição do escolhido pelos trabalhistas para o Senado por SP e não lançaria um nome próprio.
No PDT, a provável decisão do PSOL por Lula na disputa federal, na qual o ex-presidente deverá enfrentar Ciro Gomes, não é tida como obstáculo.
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"Boulos receberia o Ciro, fazendo a praxe de candidato a governador, e faria a campanha de quem quisesse, no caso, também a do Lula", afirma Carlos Lupi, presidente do PDT.
O PSOL também tem conversas avançadas sobre aliança em SP com a Rede.
Lupi diz que a união pode ser benéfica também porque, caso o PT não desista de Fernando Haddad para o governo, Boulos pode cair no "amor de um lado só": fazer campanha para Lula enquanto ele apoia o ex-ministro.
O PDT tem atualmente três opções para lançar ao Senado por SP: a ex-reitora da USP Suely Vilela, o ex-comandante da Rota e babalorixá Mario Filho e a vice-presidente do PDT-SP Maria Giovana.