A CML (Câmara Municipal de Londrina) anunciou, nesta terça-feira (4), os profissionais que assumem as recém-criadas diretorias Administrativo-Financeira e de Comunicação e Mídias, e a Ouvidoria do Legislativo. Os cargos são comissionados e constam na Lei 13.731/2024, criada a partir de um projeto da Mesa Executiva.
Em entrevista coletiva, o presidente da CML, vereador Emanoel Gomes (Republicanos), afirmou que o intuito foi trazer pessoas qualificadas e com experiência no setor privado. Assumem as diretorias Éder Balbino (Administrativo-Financeira) e Valéria Lopes (Comunicação e Mídias). A ouvidora da Câmara será Paola Vidotti. Eles se somam ao diretor-geral Leandro Silva da Rosa e à diretora legislativa Ana Paula David Lopes, que é servidora de carreira do Legislativo.
“Nós sempre prezamos em trazer pessoas capacitadas, não com vínculo político, e sim com o know-how de desempenhar, nesse pequeno tempo que temos como presidente, um trabalho com excelência”, diz o presidente, entendendo que a remuneração é justa. Os cargos de diretor têm salário de R$ 19,1 mil e o de ouvidora, R$ 10,9 mil, além de um auxílio-alimentação de R$ 236,54.
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Na avaliação de Gomes, os novos cargos vão contribuir para atender às reivindicações da população londrinense, garantir tecnologia e modernidade para a administração da CML e criar um vínculo mais próximo com a imprensa da cidade.
DISCUSSÃO DO SALÁRIO
Em março, após a aprovação do PL n° 19/2024, que criou os três cargos, o MPPR (Ministério Público do Paraná) recomendou veto ao salário da Ouvidoria, argumentando que o valor inicialmente proposto, pouco mais de R$ 14,4 mil (sem considerar a reposição inflacionária deste ano), era superior ao do ouvidor da Prefeitura, que gira em torno de R$ 11,3 mil. Essa diferença seria inconstitucional.
O prefeito Marcelo Belinati (PP) acatou a recomendação e o plenário da CML - acompanhando o pedido de Gomes e contrariando o voto da Comissão de Justiça - manteve o veto, também em março.
Um novo projeto fixando a remuneração do cargo em R$ 10.954,81 só foi aprovado em maio, o que tirou do caminho as pendências para a nomeação dos três profissionais.
"Tivemos um pouco de demora [na contratação] justamente por aquele fato da Ouvidoria, mas esse foi um problema sanado, colocamos o projeto, foi aprovada a questão da remuneração do ouvidor", explica Gomes. "Hoje essas pessoas começam a prestar esse serviço para a Câmara de Vereadores, em prol da população de Londrina."
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