Um morador de Londrina e outros dois de Apucarana detidos no começo de janeiro no acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) organizado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, acabaram soltos da prisão nesta segunda-feira (13). A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O trio faz parte de um novo grupo, dessa vez composto por 130 homens, a quem foi concedida liberdade provisória. Eles foram denunciados após os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes da República, na capital federal. Moraes havia libertado outros 80 presos na última sexta-feira (10), e, na quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, 149 mulheres.
O advogado dos três suspeitos, Luiz Fernando Vilasboas, não revelou os nomes dos clientes, mas, segundo ele, as idades variam de 31 a 45 anos. “A previsão é que seja feita a comunicação ao presídio ainda hoje [segunda-feira] para que se organizem com os procedimentos de soltura”, informou Vilasboas à FOLHA. O defensor representa outros sete londrinenses: dois continuam presos e cinco foram liberados.
Leia mais:
'Deselegante', 'covarde', 'caminho errado': 6 momentos em que Bolsonaro foi alvo da direita na eleição
Gilmar anula condenações de Dirceu na Lava Jato, e petista fica elegível para 2026
Como pagar multa eleitoral? O que fazer para regularizar seu título
Em Curitiba, prefeito eleito diz que vai implantar vale-creche e meia tarifa de ônibus nos domingos já em janeiro
Os norte-paranaenses terão de cumprir uma série de restrições exigidos pela Justiça, já que, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), pesam contra eles medidas cautelares em razão de delitos como incitação ao crime e associação criminosa. CONTINUE LENDO NA FOLHA: