Vandalismo e depredação
Fora da disputa do segundo turno em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) não compareceu à seção eleitoral em que vota, em Moema, zona sul da capital paulista. O influenciador teve 28% dos votos no primeiro turno e ficou em terceiro, atrás de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
A equipe de Marçal afirmou que ele está viajando e não confirmou sua localização. Ao longo do domingo (27), Marçal postou vídeos e fotos de sua viagem na Itália, incluindo café da manhã e exercícios na academia.
Durante o segundo turno, ele declarou que não apoiaria Ricardo Nunes (MDB) e que "liberou" seus eleitores. "Libero os 1.719.024 cidadãos paulistanos que confiaram na minha candidatura para votarem de acordo com suas convicções, princípios e ideologias", afirmou, em nota.
"Diante das afirmações de Ricardo Nunes, comunico que não apoiarei sua candidatura neste segundo turno. A arrogância demonstrada não só por ele, mas também por Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Silas Malafaia e Valdemar Costa Neto inviabiliza qualquer tipo de apoio."
Na sexta-feira (25), Marçal convidou os dois candidatos do segundo turno em São Paulo para uma live. Boulos aceitou o chamado e debateu ao vivo com o influenciador. Nunes declinou.
Na conversa, o candidato do PSOL acatou propostas do autodenominado ex-coach e fez acenos para os seus eleitores. Ele não citou laudo falso apresentado por Marçal na campanha para tentar associá-lo a consumo de drogas.
Na live, Marçal voltou a declarar que não votaria em nenhum dos dois candidatos. "O Ricardo, por não aparecer [na sabatina], também não tem meu voto", disse, acrescentando que liberou seu eleitorado "para fazer o que bem entender", porque não é "dono dos votos".
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