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No Nordeste

Lula critica privatizações e fim de reserva na Amazônia

Agência Estado
27 ago 2017 às 09:52

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Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas duras às medidas recentes anunciadas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB), como o pacote de privatizações e o decreto que extinguiu uma enorme área de conservação florestal na Amazônia. Na avaliação de Lula, essas medidas afetam a soberania brasileira.

"Precisamos discutir soberania nacional. Isso significa a gente querer ser dono do Brasil. Significa que a Amazônia é nossa e ninguém vai meter o dedo nela", discursou Lula durante ato que reuniu militantes na noite de sábado (26) em João Pessoa. "Não queremos palpites externos, não queremos ficar com complexo de vira lata."

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Nesta semana, o governo federal publicou decreto extinguindo uma área de reserva florestal de 46.450 km² (tamanho equivalente ao do Espírito Santo) na Amazônia, na divisa entre Pará e Amapá, uma área que desperta interesse de empresas exploradoras de minérios.

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O governo anunciou também um pacote de privatizações que inclui 57 ativos públicos, como a Casa da Moeda e a Eletrobras. Outro flanco das reformas do governo Temer é a extinção da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que permite a concessão de financiamentos subsidiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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"A nação é composta por muitas coisas, como a Casa da Moeda. A moeda é um patrimônio do País", ressaltou Lula. "Acabaram com a TJLP. Logo, logo vão querer vender o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil", especulou.

No palanque à frente de uma multidão, o ex-presidente afirmou ainda que a proposta de privatização atende interesses empresariais e que os recursos originados nas vendas dos ativos públicos não serão revertidos em investimentos sociais, como educação, saúde e moradia.

"Não estão vendendo para fazer investimentos. Mas para atender interesses do mercado, de grandes empresários brasileiros e estrangeiros. Estão fazendo a toque de caixa", disse. "O que está em jogo é o combate à destruição do patrimônio público. Eles estão querendo vender tudo", concluiu.


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