Licenciada do cargo de vereadora em Londrina, Lenir de Assis (PT) foi empossada deputada federal nesta terça-feira (11). Ela ocupa a vaga deixada por Gleisi Hoffmann (PT), que assumiu a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) do governo Lula, na segunda-feira (10). Em 2022, quando concorreu à Câmara Federal, Lenir fez pouco mais de 17 mil votos no Paraná e ficou como segunda suplente.
Em seu primeiro discurso, a mais nova parlamentar disse chegar à Câmara dos Deputados “com o firme propósito de colaborar na defesa dos interesses do povo brasileiro, especialmente dos mais vulneráveis”. Também garantiu estar a serviço da população e do projeto de governo do presidente Lula (PT) "para transformar a vida das pessoas".
Socióloga de formação pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), a deputada citou sua trajetória na defesa de causas sociais e da garantia de direitos, tendo passado por pastorais da Igreja Católica, conselhos de políticas públicas, e movimentos sociais, populares, sindicais, de mulheres e de luta pela terra. Ela carrega na bagagem a experiência de praticamente 13 anos como vereadora - deu início em 2025 ao seu quarto mandato, após ter sido reeleita com 4.737 votos no ano passado.
“Na escuta atenta, aprendi a conhecer as alegrias, esperanças, sonhos e as dores dos mais pobres, dos trabalhadores e trabalhadoras, juventudes, das mulheres, dos negros e negras, das pessoas LGBTQIAP+, dos indígenas e das pessoas com deficiência”, reforçando que seu projeto é “vida plena e digna para todos”. "Necessário se faz o combate ao racismo, ao machismo, à homofobia e a todos os tipos de preconceito e intolerância e violência."
A deputada ainda se comprometeu a lutar pelas demandas de Londrina, do Paraná e do Brasil. Ela tem reiterado que seu objetivo é ser o "elo" entre os municípios paranaenses e o governo federal, sobretudo na articulação de políticas públicas.
Lenir é o primeiro nome do PT de Londrina em mais de uma década. O último deputado federal petista da cidade havia sido André Vargas (PT), cassado em 2014 por quebra de decoro parlamentar.
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