A Lei do Sistema Viário de Londrina foi discutida em uma audiência pública na noite de segunda-feira (26) na CML (Câmara Municipal de Londrina). O PL (Projeto de Lei) n° 63/2023, assinado pelo Executivo, é complementar ao Plano Diretor e está no âmbito da Comissão de Justiça, Legislação e Redação.
O texto, que tramita na forma do Substitutivo n° 1, aborda a largura de ruas e avenidas, infraestrutura de novos loteamentos, além das diretrizes de obras a serem realizadas na cidade, como as duplicações de vias.
O diretor-presidente do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), Gilmar Domingues Pereira, lembra que a Lei do Sistema Viário em vigência é de 2015 e carece de revisões. “Estamos bastante esperançosos, confiantes, porque é um momento ímpar. O município de Londrina com certeza vai avançar”, diz.
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Entre as mudanças está a retirada da duplicação da avenida Duque de Caxias no trecho entre as avenidas Juscelino Kubitschek e Leste-Oeste. A justificativa é o custo estimado em R$ 88 milhões para fazer as desapropriações necessárias.
Outra duplicação que deve ser removida é a da rua Arcindo Sardo (continuação da avenida Henrique Mansano), também devido ao alto custo das desapropriações: R$ 54,7 milhões.
“Temos algumas inclusões [para duplicação]: a rua dos Funcionários e a rua Maestro Andrea Nuzzi, que são vias importantes que fazem a ligação do eixo centro-sul”, acrescenta Pereira.
O texto do Substitutivo também acrescenta o traçado do Contorno Leste, ramal rodoviário de 23 quilômetros que fará a ligação da PR-445 à BR-369, desviando o tráfego pesado que hoje passa pelo perímetro urbano da cidade.
A obra será incluída no Lote 4 da concessão do pedágio, segundo informações do Ministério dos Transportes.
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