Quase sete anos após a cassação de Emerson Petriv, o Boca Aberta, a sua mulher, a vereadora Mara Boca Aberta (Podemos), vai enfrentar o julgamento da CML (Câmara Municipal de Londrina). A sessão está marcada para quarta-feira (29), às 9h.
A CP (Comissão Processante) que apurou denúncia contra a parlamentar aprovou com votos de Santão (PL), presidente da CP, e Fernando Madureira (PP), relator, o parecer que recomenda a cassação de Mara. Lu Oliveira (Republicanos), que é membro, defendeu, em voto divergente, que não houve irregularidade.
A CP decidiu pela improcedência da acusação de favorecimento a um ex-assessor, mas entendeu que há irregularidades relacionadas ao abuso de poder econômico e à má utilização de recursos públicos.
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Durante a sessão de julgamento, no entanto, as três acusações serão julgadas: divulgação de candidatura inexistente ao Senado de Boca Aberta; má utilização de R$ 1,2 milhão do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) em benefício da candidatura inexistente; e favorecimento ao proprietário de uma empresa que recebeu verbas de campanha e depois foi nomeado assessor da parlamentar.
Atendendo à imprensa, Santão afirmou que a CP se reuniu na manhã desta quinta-feira para analisar o relatório elaborado por Madureira.
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