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Antigo Twitter

Janja volta ao X após invasão de hacker e afirma que redes lucram em cima do ódio

Folhapress
18 dez 2023 às 13:45
- Tomaz Silva/Agência Brasil
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, voltou a postar neste domingo (17) em sua conta no X (antigo Twitter), que tinha sofrido um ataque hacker na noite de segunda-feira (11). 


A esposa de Lula (PT) criticou administradores da plataforma e disse que redes são coniventes com discursos de ódio porque têm lucro com eles.

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A socióloga também escreveu que cogitou não retomar a conta, mas decidiu continuar com o perfil para militar contra a violência que atinge mulheres. No dia da invasão, foram postadas em sua conta mensagens que Janja considerou misóginas e violentas contra ela.

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A Polícia Federal fez operações para identificar os autores da invasão e uso indevido do perfil no X e, na quinta-feira (14), chegou a um adolescente de 17 anos residente em Sobradinho (DF) que, de acordo com pessoas que acompanham o caso, admitiu ser o responsável pela iniciativa.

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No retorno ao X, a primeira-dama publicou que seu e-mail e seu perfil no LinkedIn também foram invadidos.

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"Me senti exposta, agredida, ameaçada e desrespeitada como nunca antes. Foram momentos de angústia, ansiedade e tristeza, mas também de acolhimento e força com tantas mensagens de apoio e conforto que recebi", disse.

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Janja afirmou que pensou muito sobre voltar ou não para a plataforma, não só pelas agressões em si, "mas principalmente por toda a demora dos administradores da rede X em agir". Ela apontou lentidão no trabalho para "congelar" o perfil, a fim de interromper as postagens imediatamente.

Segundo a primeira-dama, sua equipe responsável pelas redes agiu rapidamente, mas o bloqueio levou uma hora e meia para acontecer. 

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"O transtorno e a burocracia continuaram para que a conta fosse recuperada e o relatório da plataforma fosse finalmente entregue para investigação da Polícia Federal, o que aconteceu somente quatro dias depois dos crimes cometidos", relatou.

Ela afirmou que a situação a fez pensar na angústia de "tantas mulheres que também sofreram e sofrem esse tipo de ataques e, por não serem pessoas públicas, têm ainda mais dificuldade para fazer com que as plataformas de redes sociais ajam".

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A primeira-dama também mencionou o adolescente que confessou a invasão. Comentou ser triste que alguém "esteja no ambiente das redes disposto a espalhar tanto ódio e repulsa às mulheres" e cobrou responsabilização das empresas de tecnologia, afirmando que "mais absurdo ainda é as plataformas permitirem que crimes de ódio sejam praticados livremente".


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"Não podemos permitir que as plataformas sigam lucrando em cima do ódio, coisa que tenho certeza que aconteceu no caso da invasão do meu perfil. Um hora e meia de monetização para o X", disse.

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Em outro trecho, Janja apontou a existência no ambiente virtual de "redes subterrâneas de ódio e crimes" que fazem mulheres, crianças e adolescentes de vítimas. "Essas redes precisam ser investigadas, se for o caso banidas, além de responder criminalmente pelos seus crimes."

A socióloga defendeu que a sociedade "se engaje para combater esse tipo de crime, tão comumente cometido contra mulheres de todas as nacionalidades, posições políticas e classes sociais" e reiterou que mulheres querem se sentir seguras no ambiente digital e fora dele.

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"Decidi seguir firme e atuante nas redes sociais, mais uma maneira de continuar lutando para que todas as mulheres possam viver suas vidas livres de violência", concluiu.

O perfil de Janja foi hackeado na noite da segunda (11).

Por volta das 21h30 daquele dia, o perfil dela passou a publicar ofensas e também frase afirmando que a conta foi invadida. No X, a primeira-dama possui 1,2 milhão de seguidores.

Entre as postagens do invasor, houve menção ao mensalão, escândalo do primeiro mandato do presidente Lula, e ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Parte das ofensas foi dirigida à própria Janja. Uma das postagens debochava: "Eu to no trends", em referência aos assuntos mais comentados da rede.

O Palácio do Planalto acionou a plataforma e a PF, que destacou a Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos para cuidar do caso.

Em nota, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) disse na ocasião repudiar veementemente o ataque hacker à conta da primeira-dama. "Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais", afirmou.


A invasão à rede social de Janja é investigada no âmbito do inquérito das milícias digitais, conduzido por Moraes.


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