O deputado federal Filipe Barros (PL), que é pré-candidato à Prefeitura de Londrina, garante que o Partido Liberal terá candidatura no município.
A decisão tomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, é de concorrer com nome próprio nas principais cidades do Brasil.
A dúvida que ainda paira no ar é quem será, de fato, o candidato londrinense. “Hoje, claro, a preferência é eu ser candidato, mas o PL tem excelentes quadros”, despista Barros, que reforça que “ainda é cedo para dizer” se vai se candidatar.
Leia mais:
Tiago Amaral anuncia equipe de transição de governo em Londrina
Deputado federal lança livro e documentário sobre dívida pública brasileira nesta quinta-feira
Entenda como a vitória de Trump deve afetar o Brasil, com mais protecionismo e cerco a importados
Brasil terá 52 prefeitos apoiados por PT e PL, incluindo vice de sigla rival
A última pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7, divulgada em 14 de dezembro, mostrou Barros liderando o pleito com 16,7%, no cenário com Tiago Amaral (PSD), e 24,2%, no cenário sem o pessedista. “O PL terá candidatura, isso não tem como fugir”.
O deputado também revela que tem conversado com o governador Ratinho Junior para uma composição PL-PSD. A sinalização, aponta, tem sido positiva.
“Estamos aprimorando essa conversa, mas é do meu total interesse realizar essa composição. Não só em Londrina, mas em outras cidades importantes do Estado, e foi essa minha conversa com o governador. Hoje o PL é o maior partido, maior tempo de televisão, maior tempo de rádio, tem a figura do presidente Bolsonaro”, diz.
“Se nós somarmos a força do PL com a força do PSD, e com a aprovação do governo [estadual, que está em 62,5%, também segundo a pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7], acho que é a fórmula do sucesso em várias cidades.”
CONTORNO LESTE
Com o início de 2024, as atenções da região de Londrina se voltam para a discussão sobre o Contorno Leste, obra que ainda não foi incluída no projeto da concessão do pedágio.
Barros aponta que o governo federal “poderia muito bem ter incluído o Contorno Leste no PAC”, mas que isso não aconteceu e agora resta recorrer ao “plano B”.
“O plano B é colocar como contrapartida na concessão do pedágio, com o risco de isso acarretar aumento da tarifa”, pontuando que cabe ao Ministério dos Transportes modelar as contrapartidas no lote escolhido para evitar essa elevação tarifária.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: