Desde ontem, quem passa pelo acampamento dos professores estaduais do Paraná, montado em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba, pode conferir uma exposição fotográfica sobre a histórica ocupação registrada na Assembleia Legislativa (Alep) no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, pelo menos 30 mil pessoas, entre educadores, sindicalistas e integrantes de movimentos sociais, tomaram o pátio da Casa de Leis e impediram a votação do chamado "pacotaço" fiscal do governador Beto Richa (PSDB), que previa corte de gastos, mudanças no regime da previdência e retirada de direitos trabalhistas. As mensagens devem voltar à pauta a partir de amanhã, no entanto, de forma fatiada e com algumas mudanças.
O evento é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), em parceria com a APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) e com 13 repórteres fotográficos de diversos veículos de comunicação. Conforme as entidades, as imagens ficarão na ocupação até o fim da paralisação. Depois, serão expostas na sede do Sindijor-PR.
Os repórteres fotográficos que participam são: Brunno Covello, Henry Milléo, Jonathan Campos, Lucas Pontes e Marcelo Andrade, da Gazeta do Povo, Franklin Freitas e Valquir Aureliano, do Bem Paraná, Joka Madruga, da APP-Sindicato e da Terra Livre Press, Leandro Taques, da Agência Estado, Lineu Filho, da Tribuna do Paraná, Paulo Lisboa, da Brazil Phpto Press, Rodrigo Félix Leal, do Metro, e Theo Marques, da Folha de Londrina.
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A greve da categoria completou 13 dias neste domingo (22). Os docentes chegaram a se reunir duas vezes com representantes do Executivo, a última delas na sexta-feira passada, no entanto, algumas divergências, principalmente em relação a pagamento de atrasados, convocação de trabalhadores aprovados em concursos públicos e revisão no número de professores e funcionários das instituições de ensino, o "porte de escola", acabaram emperrando as negociações.