Embora as pesquisas de opinião venham apontando uma tendência de reeleição em primeiro turno de Ratinho Junior (PSD), o seu principal adversário na disputa pelo governo, ex-governador Roberto Requião (PT), diz apostar no dia-a-dia da campanha e no horário eleitoral para reverter o cenário a ponto de ser conduzido pela quarta vez ao Palácio Iguaçu.
No mais recente levantamento de intenção de voto para o governo do Estado, feito pelo Real Big Data a pedido da RIC TV, e divulgado nesta semana, Ratinho Jr. tem 71% dos votos válidos, contra 25% de Requião. O candidato petista cumpriu agenda em Londrina e região nesta quarta-feira (17), quando concedeu entrevistas a alguns veículos de imprensa. Ele veio à FOLHA acompanhado da vereadora londrinense Lenir de Assis (PT), candidata a deputada federal.
Aos 81 anos, Requião diz não ter vaidade pessoal em tentar mais uma vez voltar a chefiar o Executivo estadual após perder no primeiro turno a eleição de 2014 para Beto Richa (PSDB). “É uma necessidade não minha, é do Paraná", afirma. E com a verve de sempre, diz que o governo vive um vazio de gestão sob Ratinho Junior. “Não sou candidato contra ele, sou candidato para preencher o vazio do governo do Paraná, com a minha experiência e o sucesso de minhas administrações anteriores”.
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O ex-governador (1991-1994 e 2003-2010) considera que a propaganda em rádio e TV, que terá início no próximo dia 26, ainda é um canal importante para tentar reaproximá-lo de um eleitorado que já o rejeitou também em 2018, quando não conseguiu se reeleger para o Senado.
“(O horário eleitoral) É importante ainda, vamos ter os comerciais, mas não tem muito tempo. Vou ter, sei lá, 1 minuto e meio de manhã e à noite, mas têm as inserções. Vou colocar com clareza o que a gente pode fazer. Eu vou dizer o que a gente pode fazer para transformar a sua vida, eu vou dizer que você que mora em Londrina pode pagar mais barato pelos bens que sustenta em sua casa, que você vai pagar taxas de água e luz decentes, não pra financiar fundos de pensão norte-americanos", afirma. Ele sustenta ainda que as pesquisas qualitativas e quantitativas mostram que só 7% a 9% da população sabiam que era pré-candidato.
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