Os deputados federais Diego Garcia (Republicanos), Filipe Barros (PL), Luisa Canziani (PSD) e Marco Brasil (PP) foram à SRP (Sociedade Rural do Paraná) prestar contas de seus mandatos nesta segunda-feira (11).
Essa foi a segunda edição do encontro, que já ocorreu em junho. Segundo o presidente da SRP, Marcelo El-Kadre, entre os assuntos discutidos está o Contorno Leste de Londrina, obra cujas lideranças da região estão articuladas para incluir na concessão nos Lotes 3 ou 4 do pedágio.
O principal ponto de conflito é o documento entregue pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, à Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema), que condiciona o apoio do governo Ratinho Jr. (PSD) à assinatura dos prefeitos da região.
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A FOLHA tenta desde a semana passada uma entrevista com Alex, mas ainda não houve retorno.
“O secretário está colocando dois pesos e duas medidas. Ponta Grossa não tem esse problema de documentos serem assinados por prefeitos da região; Maringá não tem. Londrina tem”, disse El-Kadre. “Eu não posso concordar com essa situação de que Londrina [o pedágio] vai subir dez, cinco centavos. Suba o que tiver que subir, não podemos ficar sem [o Contorno Leste].”
O presidente da SRP afirmou que a impressão é que o intuito é protelar a obra até não ser mais possível incluí-la nos projetos da concessão. “Vamos partir para uma atividade mais forte”.
“Sinceramente, foi uma reunião que nos mostrou que temos que ficar muito mais atentos. Nós estamos tendo um diferencial de atenção no estado. Vamos nos mobilizar”, citando a prestação de contas com os deputados estaduais, na quinta-feira (14), e uma futura reunião da sociedade civil organizada. “Vamos tomar uma medida mais pontual em cima desses pontos, porque simplesmente em Londrina tudo é mais difícil.”
PARLAMENTARES
“Tenho orgulho de prestar contas e dizer que, em apenas um ano de mandato, já entregamos mais de R$ 10 milhões para a cidade de Londrina e que já temos em andamento outras ações e emendas empenhadas para o próximo ano”, disse Marco Brasil à FOLHA.
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