Membros do Coletivo de Sindicatos de Londrina protestaram na tarde desta terça-feira (1º) na Câmara Municipal de Londrina. O objetivo foi pedir o afastamento do vereador Filipe Barros (PRB), após ele ter postado um vídeo nas redes sociais no dia da Greve Geral, em 28 de abril, chamando os manifestantes de "vagabundos". Além disso, representantes de sindicatos já haviam protocolado um processo contra ele nesse caso, pedindo a sua cassação. O processo é analisado pela Comissão de Ética.
Nas galerias da Câmara, havia pessoas contra e a favor do afastamento de Barros. Em 28 de abril, grupos manifestavam contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo Michel Temer (PMDB). No início da manhã daquele dia, o vereador passou de carro por ruas do centro junto com um assessor. No vídeo que foi gravado, os dois xingam os manifestantes nas ruas.
Alguns representantes de sindicatos também lembraram de outro caso polêmico, aquele envolvendo professores do Instituto de Educação Estadual de Londrina (IEEL). A crítica foi a de que o vereador estaria perseguindo-os - ele denunciou os docentes à polícia, porque teriam exibido cenas de sexo explícito entre dois homens e porque a instituição teria abrigado uma apresentação de drag queen.
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No final da sessão desta terça-feira (1º), o vereador comentou em coletiva sobre o processo que corre na Comissão de Ética. "Eles [sindicatos] renunciaram ao pedido de cassação, então não compreendo, não entendo o porquê de estarem aqui pedindo minha cassação."
Ele acrescentou que "a petição dos sindicatos foi juntada à primeira representação [um outro processo, feito por um estudante que o acusou de quebra de decoro parlamentar, também a respeito do 28 de abril] e, para a surpresa de todos, há aproximadamente duas semanas os sindicatos abriram mão do pedido de cassação, pedindo única e exclusivamente a minha saída do Conselho Universitário".
(Atualizada às 18h54.)