O coronel Nelson Villa, ex-comandante do 5° BPM (Batalhão da Polícia Militar), afirma ser o nome da direita londrinense na disputa pela Prefeitura.
O pré-candidato deve se filiar ao PSDB na convenção partidária, acompanhando o que determina a legislação, e entrar de vez na corrida pela sucessão do prefeito Marcelo Belinati (PP).
Villa concedeu entrevista à FOLHA nesta segunda-feira (3) e ressaltou que, com a sua aposentadoria em 2024, ingressar na vida pública já estava no radar para dar "sequência ao trabalho que eu já vinha fazendo”.
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“Do ponto de vista da segurança pública, as pessoas elogiaram muito o meu trabalho. Nós conseguimos alcançar o nosso objetivo principal, que foi diminuir a violência urbana, reduzir índices de criminalidade e aumentar a eficiência da polícia”, diz o pré-candidato, que ficou à frente do 5° BPM até agosto do ano passado, quando foi promovido a coronel e assumiu o cargo de diretor de Desenvolvimento, Tecnologia e Qualidade, em Curitiba. “Eu consegui fazer um choque de gestão no 5° BPM.”
Segundo Villa, sua preocupação é “genuinamente com a eficiência administrativa”. Ele também diz ser um nome que vem de fora da política, apontando que, tradicionalmente na cidade, “quem ingressa no Poder Executivo são pessoas que já vêm de determinadas castas, ou que já são conhecidas, ou que têm poder econômico”.
“Eu conheço o perfil da cidade, conheço toda a cidade, e sei exatamente onde estão as principais mazelas. Isso, na minha concepção, me coloca com um diferencial em relação aos demais pré-candidatos e acho que vai ser um fator determinante para que as pessoas decidam em quem votar”, acrescenta.
RELAÇÃO COM O PSDB
Mesmo ainda não estando filiado ao PSDB, o pré-candidato aponta que seu "perfil de direita" foi acolhido na sigla, que ele diz ser de centro.
“No histórico que nós temos das eleições, o PSDB sempre esteve em oposição ao PT, então não há contradição nisso. Eu posso exercer, na minha integralidade, o meu aspecto de direita, sem haver prejuízos ideológicos”, afirma. Ele ressalta que possui uma história de vida que o coloca na “condição de pessoa de direita”.
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