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No cartão corporativo

Deputada pede que Bolsonaro devolva R$ 182 mil por gastos com motociatas

Mônica Bergamo - Folhapress
25 jan 2023 às 10:34
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto uso indevido do cartão corporativo da Presidência para o financiamento de motociatas.


Hilton cita gastos publicados pela agência Fiquem Sabendo e obtidos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) a respeito de motociatas ocorridas em 12 de junho de 2021 e em 15 de abril do ano passado, ambas durante eventos religiosos.

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Em uma delas, estavam presentes a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o então ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) e outros parlamentares.

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A deputada eleita pede que sejam devolvidos à União ao menos R$ 182.909,83 gastos durante os eventos e que Bolsonaro seja investigado pela suposta prática de improbidade administrativa.

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"Os fatos amplamente divulgados por órgãos de imprensa ensejam uma série de questionamentos acerca de possíveis ilegalidades praticadas durante as motociatas encampadas por Jair Bolsonaro, tendo em vista a utilização de recursos públicos, por intermédio do cartão corporativo da Presidência da República, para financiar gastos inerentes a atividades com notório caráter eleitoral e pessoal", diz a notícia-crime.


Hilton afirma, por exemplo, que durante a segunda edição da motociata "Acelera para Cristo", realizada em abril do ano passado no interior de São Paulo, foram utilizados R$ 103.042,29 do cartão corporativo, dos quais R$ 2.614,61 se destinaram a combustíveis e lubrificantes automotivos, R$ 64.459,93 a alimentação e R$ 35.967,75 a hospedagens.


"A situação leva a robustos indícios de utilização indevida, por parte de Jair Bolsonaro, de recursos públicos para sua promoção pessoal e a completa ausência de qualquer justificativa de interesse público na utilização do cartão corporativo", afirma Erika Hilton.

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