O prazo para a vereadora Mara Boca Aberta (sem partido) apresentar defesa contra a denúncia que enfrenta na CML (Câmara Municipal de Londrina) terminou nesta quinta-feira (15) e, com isso, o assunto será deliberado pelo plenário da Câmara. Ela foi notificada em dezembro, mas pediu dilações de prazo.
A parlamentar enfrenta três representações no Legislativo. A mais antiga é a de n° 6/2021, assinada pela enfermeira Regina Maria Amâncio. Ela acusa a vereadora de nepotismo por, supostamente, ter contratado como assessora de gabinete a sua nora. Essa denúncia foi arquivada ainda em 2021, mas foi reaberta e acatada pela CML.
Já as outras duas representações são de 2023. O jornalista José Antônio Pedrialli assina a de n° 1/2023, que acusa a vereadora de quebra de decoro parlamentar ao apresentar emenda ao PL (Projeto de Lei) n° 224/2021 - alterador da Lei da Cidade Limpa - “para benefício próprio”; a última é a representação de n° 2/2023, de João Miguel Fernandes Filho, por “possível ato criminoso diante da Justiça Eleitoral", "malversação de recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e abuso de poder em campanha eleitoral” e "favorecimento pessoal de terceiro nomeado como assessor parlamentar da vereadora".
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Como a defesa da vereadora era a etapa que faltava, a tendência é que em breve a denúncia seja levada para o plenário. Se for acatada pelos vereadores, será aberta uma CP (Comissão Processante), que tem 90 dias corridos, após o início dos trabalhos, para finalizar todo o processo - inclusive a sessão de julgamento.
'QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME'
Em entrevista à FOLHA, Mara diz que apresentou sua defesa nesta quinta-feira e que desde 2021 existe um “grupo político que se formou para se revezar e fazer representações contra mim”. Ela anunciou recentemente sua pré-candidatura à Prefeitura de Londrina.
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