A informação de que o deputado Tercílio Turini pode deixar o PSD não é nova.
À FOLHA, em setembro, ele já havia citado essa possibilidade, já que o partido do governador Ratinho Junior possui, além dele, outros quatro pré-candidatos à Prefeitura de Londrina: os deputados estaduais Tiago Amaral e Cloara Pinheiro, a deputada federal Luísa Canziani e o pai da parlamentar, Alex Canziani, hoje à frente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina).
Como vê que a possível candidatura é uma forma de fechar seu ciclo político, Turini já tem conversado dentro da agremiação para tentar uma desfiliação consensual, com aval do governador. Uma reunião com esse assunto pode acontecer ainda em janeiro.
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“Quer dizer, realmente o espaço dentro do PSD é um espaço que está congestionado, porque o partido só pode lançar um candidato”, diz o parlamentar que está em seu quarto mandato na AL (Assembleia Legislativa). “O quadro eleitoral em Londrina é bastante aberto”.
Segundo o deputado, é legítimo que quem tem domicílio eleitoral e atuação na cidade “postule sair candidato”, mas que, se o PSD escolher outro nome, ele buscará outra sigla para concorrer.
“Eu tenho me colocado da seguinte maneira, inclusive para os membros do partido: que se o PSD optar realmente por outro candidato, e se estiver dentro do prazo, não teria problema nenhum desde que o partido liberasse para a gente procurar outro”, explica.
Apesar de já ter conversado com outros pessedistas, a reunião com Ratinho Junior ainda não aconteceu. A decisão, contudo, não deve demorar, já que o prazo para se filiar é de até seis meses antes das eleições. E, mesmo sem a abertura da “janela partidária”, Turini garante que a mudança é possível.
“Hoje a legislação permite, desde que o presidente do partido no estado, no caso o governador, dê uma carta liberando o deputado. O deputado pode pedir para a Justiça Eleitoral para mudar de partido, e isso já está pacificado, inclusive no Supremo [Tribunal Federal]”.
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