A candidata do PMB à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, afirmou neste domingo (27) que a campanha de segundo turno foi agitada e que o período foi importante para ela se tornar conhecida. "Teve eleitor que só ficou sabendo da minha candidatura quando saiu o resultado do primeiro turno. Agora, no segundo turno, tive muita agenda, até dificuldade com a voz para dar conta de tanta entrevista", disse ela à imprensa.
"Ontem [sábado, 26] fiz uma carreata de 12 horas. Foi bem exaustivo, mas foi muito bom ver a receptividade do curitibano, especialmente dos bairros mais periféricos, por algo novo", continuou ela, que votou por volta do meio-dia no Colégio Estadual do Paraná, no centro da cidade, acompanhada de familiares e de integrantes da equipe de campanha.
A candidata do PMB concorreu sem alianças partidárias, mas com o apoio informal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras lideranças do campo da direita radical.
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Ao votar neste domingo, ela também aproveitou para alfinetar o adversário nas urnas, Eduardo Pimentel (PSD), que é o atual vice-prefeito e nesta disputa está apadrinhado pelo prefeito Rafael Greca (PSD) e pelo governador Ratinho Junior (PSD).
"Fui muito acusada de não ter conhecimento [sobre a cidade e a administração pública], mas muitas coisas não estão disponíveis para os outros candidatos, só para o candidato do sistema", afirmou ela.
"Vou passar o próximo período estudando mais a fundo, acompanhar a aprovação do orçamento do ano que vem pela Câmara Municipal, para ver o que a gente consegue fazer. A minha grande promessa é fazer o processo seletivo para escolha de uma equipe técnica, e isso será feito no período de transição", disse Cristina.