A pouco mais de duas semanas do primeiro turno das eleições municipais, marcado para 6 de outubro, as campanhas à Prefeitura de Londrina já registram repasses - e gastos - milionários. A principal fonte de financiamento das candidaturas é o FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), que este ano é de R$ 4,9 bilhões.
Em consulta à plataforma DivulgaCand, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a reportagem confirmou que os sete prefeituráveis receberam, juntos, R$ 7,150 milhões do Fundo Eleitoral. Além do financiamento público, os candidatos podem receber doação de pessoas físicas, fazer vaquinhas virtuais e realizar o autofinanciamento.
O teto de gastos para o primeiro turno em Londrina é de R$ 2,3 milhões. O valor é definido pelo TSE e equivale ao praticado no pleito de 2016, sendo corrigido pela inflação. Para o segundo turno, o limite é de R$ 950.652,27.
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TIAGO AMARAL
O candidato com maior volume de recursos até o momento é o deputado estadual Tiago Amaral (PSD), que soma R$ 2,150 milhões do Fundo Eleitoral - o montante representa 94,48% do total de recursos financeiros da campanha.
O PL, partido do vice Junior Santos Rosa, contribuiu com R$ 1 milhão. O PSD nacional destinou R$ 750 mil e o estadual, R$ 400 mil. Amaral possui R$ 1.117.087,23 de despesas até o momento. O PL possui a maior parcela do Fundo Eleitoral este ano, com R$ 886,8 milhões. O PSD recebeu R$ 420,9 milhões.
DIEGO GARCIA
Candidato do Republicanos, o deputado federal Diego Garcia recebeu um montante de R$ 1,5 milhão da direção nacional da sigla, o que representa 99,99% dos recursos recebidos. As despesas chegam a R$ 728.547,34. Foram destinados R$ 122 mil para outros candidatos a vereador. O Republicanos tem uma parcela de R$ 343,9 milhões do FEFC.
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