Política

Campanha de candidatos ao governo do Paraná já custa R$ 7,68 milhões

15 set 2022 às 12:22

Líder e vice-líder nas pesquisas de intenção de voto, os candidatos ao governo do Paraná Ratinho Junior (PSD) e Roberto Requião (PT), respectivamente, foram os que mais arrecadaram e mais investiram na campanha eleitoral no primeiro turno até agora. Os candidatos, os partidos e as federações tiveram até a última terça-feira (13) para realizar a primeira prestação de contas do registro da movimentação financeira em dinheiro na Justiça Eleitoral. 


O atual governador declarou receitas de R$ 4,66 milhões, sendo R$ 4 mi (86,66%) do fundo especial do PSD. Já o ex-governador informou receita de R$ 4 milhões ou 99,76% de valores enviados pelo diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, também do fundo especial, segundo prestações de contas. 


O teto de gastos para cada candidato ao governo do Estado estipulado nessa campanha é  R$ 11,5 milhões. Entretanto, até agora, os nove postulantes ao Palácio Iguaçu gastaram juntos cerca de R$ 7,68 milhões nesses 43 dias de campanha. O montante de despesas contratadas fica concentrado nos três primeiros colocados nas pesquisas. Ratinho Jr. contratou R$ 4,16 milhões, em seguida aparece Requião, com R$ 1,52 milhão. Já a campanha de Ricardo Gomyde (PDT) é a terceira que mais investiu: R$ 1.494.769,29.


Ainda sobre receitas, Ratinho Junior não utilizou, por enquanto, recursos do fundo especial, mas apenas do diretório estadual do partido, segundo declarações no DivulgaCandContas, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ou seja, ainda não constam transferências do fundo especial do diretório nacional do partido. 



Dentre os três principais candidatos nas pesquisas, Ratinho Junior investiu 36% dos recursos numa empresa de publicidade e branding e 24% numa produtora de vídeo e filmes. Já a campanha de Requião declarou investimento de 26,31% dos recursos até agora numa empresa de locação de equipamentos e frota para eventos, segundo sistema do TSE. Gomyde, por sua vez, tem entre os principais fornecedores duas empresas de produção de vídeos ou 56% do total de despesas, além de 10% investidos num escritório de advocacia contratado pela campanha. 


Em 15 de setembro, o TSE deve divulgar a prestação de contas parcial de campanha de candidatos e partidos políticos com a indicação dos nomes, do CPF dos doadores e dos respectivos valores doados. Também deverá constar nas informações o CNPJ de todos os fornecedores.


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