Em uma trajetória marcada por solavancos políticos nas últimas semanas, o novo modelo de pedágio para rodovias do Paraná tem enfrentado um percurso sinuoso por gabinetes de Curitiba e Brasília até chegar ao seu destino final — isso se houver um.
Entre a base parlamentar de Ratinho Junior (PSD) já corre um tom de ultimato a respeito dessa definição, cuja palavra final está agora com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em discurso na Assembleia Legislativa (AL) na segunda-feira (6), o líder do Executivo, Hussein Bakri (PSD), afirmou que o governador estabeleceu o fim de março como a data-limite. Bakri também disse ter sido estranho o cancelamento, por parte do governo federal, da agenda que Ratinho Jr. teria na semana passada com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), para uma solenidade em que o Paraná iria delegar ao governo federal os dois primeiros lotes a serem futuramente concedidos para exploração de concessionárias.
Já nesta quarta-feira (8), o deputado estadual preferiu amenizar nas palavras ao dizer que que, embora não seja “um prazo fechado”, “é possível” que o alerta dado dois dias antes seja mantido. “O governo está aberto ao debate, mas acho que os fatos que estão acontecendo agora [tal como a interdição de um trecho da BR-277] estão mostrando para todo mundo que é preciso ter pressa”, acrescentou Bakri em entrevista distribuída por sua assessoria de imprensa.
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O líder de Ratinho Junior no Legislativo ainda pediu um debate técnico e união de forças para, conforme ele, chegar a um “denominador comum”. O governador está em viagem oficial a países da Ásia e só retorna ao Brasil em 20 de março.
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