Um dia depois de o país ultrapassar 6.000 mortes por coronavírus e mais de 91 mil casos registrados, Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a provocar aglomeração e descumprir orientações das autoridades sanitárias.
O presidente também repetiu críticas aos governadores por causa do isolamento social determinado nos estados.
Receba nossas notícias NO CELULAR
WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Sem aviso na agenda oficial, Bolsonaro viajou neste sábado (2) com sua comitiva para a região da cidade de Cristalina (GO).
O comboio presidencial parou em um posto de gasolina, chamado JK, onde Bolsonaro comeu pastel e tomou café.
No local, segundo mostram imagens divulgadas por um apoiador, o presidente provocou aglomeração para fazer foto, abraçou pessoas, inclusive um idoso, colocou a mão no ombro delas, entre outras coisas que contrariam as regras recomendáveis de distanciamento social.
"Estão destruindo o emprego no Brasil de forma irresponsável, até porque a curva (do vírus) não tem achatado. Vamos tomar cuidado, usar máscara", disse ele a um grupo de pessoas.
Bolsonaro usava máscara, mas, também contrariando as orientações, a retirava a todo momento para conversar com os simpatizantes.
"Esse vírus vai pegar mesmo, não tem como fugir", disse.
Ao ouvir a reclamação de uma pessoa sobre demissões, o presidente respondeu: "Quem decide é o governador, se depender de mim, está funcionando".