Os anúncios do secretariado do prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) têm sido feitos a conta gotas. Na verdade, eles só começaram após a aprovação do projeto de lei que garante salário de R$ 21,9 mil para os futuros secretários, elevação colocada como necessária pelo próximo chefe do Executivo para montar sua equipe.
A dois dias da posse de Amaral, marcada para as 18h da próxima quarta-feira (1°), ele ainda não anunciou quem ficará à frente da pasta de Educação, que terá o segundo maior orçamento do município, com mais de R$ 900 milhões, e de Cultura, que desenvolve uma série de políticas públicas na cidade, como o Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura). Outra indefinição é quem vai comandar a FEL (Fundação de Esportes de Londrina).
Também não foram anunciados titulares das pastas de Agricultura e Abastecimento, Idoso, Políticas para as Mulheres, Recursos Humanos e Trabalho, Emprego e Renda, e quem ficará à frente do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina), da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários), da Cohab (Companhia de Abastecimento de Londrina) e da Caapsml (Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina).
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Por outro lado, o prefeito eleito já sinalizou que não confirmará toda sua equipe até o dia da posse, e que alguns secretários vão acumular outras pastas, o que dará o tom da reforma administrativa que pretende implementar.
Até o momento, os nomes confirmados são Vivian Feijó (Saúde), Rodrigo Souza (Governo), Marcos Rambalducci (Planejamento), Otavio Gomes (Obras), Gilmar Domingues (Ambiente), Guilherme Arruda Santos (Controladoria-Geral), Éder Alexandre Pires (Fazenda), Fabrício Bianchi (CMTU), Marisol Chiesa (Família e Desenvolvimento Social), Leonardo Carneiro (Gestão Pública), Felipe Juliani (Defesa Social), Fábio Turetta (Procuradoria-Geral), Renan Salvador (Londrina Iluminação), Roberto Moreira (CTD) e Paulo Henrique Ferreira (Codel).
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