A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, divulgou uma nota nesta sexta-feira (6) na qual afirma que não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência.
Leia mais:
Após derrota de sucessora, Marcelo Belinati ameniza o tom e avalia: 'Democracia é isso'
Prazo para justificar ausência no segundo turno termina em 7 de janeiro
Ex-deputado de Francisco Beltrão herda vaga de Tiago Amaral na Alep
PL estará na gestão de Tiago Amaral em Londrina, afirma Filipe Barros
A declaração ocorre no dia em que o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, foi demitido pelo presidente Lula após ter sido acusado de praticar assédio sexual. Uma das vítimas seria a própria Anielle.
"Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi", diz o comunicado de Anielle, que foi publicado no Instagram.
Anielle também disse na mensagem que "tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger, ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo da violência".
Ela pediu ainda respeito ao seu direito à privacidade e afirmou que contribuirá com as apurações sempre que acionada.