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Eleições municipais de 2024

Abstenção recorde em Londrina levanta debate: "voto facultativo" ou desinteresse?

Lúcio Flávio Moura - Especial para a Folha
02 dez 2024 às 09:00

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Gustavo Carneiro/Arquivo Folha
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O ato de votar nunca foi tão pouco sedutor para o eleitor londrinense. A abstenção recorde na votação do último dia 27 de outubro foi de 30,94%, a maior entre os três municípios paranaenses que tiveram dois turnos - em Curitiba o índice foi de 29,26%, enquanto em Ponta Grossa (Campos Gerais) foi de 26,69% - e superior à média de 29,26% registrada entre os 51 municípios brasileiros que escolheram o prefeito na mesma data.


O fenômeno é multifatorial e suas explicações desafiam as ciências políticas. Amplamente discutidos nos dias que se seguiram ao pleito, o rol inclui a facilidade cada vez maior de justificar a ausência ( incluindo a possibilidade de se usar o celular para obedecer à exigência), o envelhecimento do eleitorado (para os maiores de 70 anos o voto não é obrigatório), a baixa participação dos adolescentes nas seções (com 16 e 17 anos, o voto também é facultativo) e as sanções brandas para quem nem mesmo justifica a ausência são as mais citadas.

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O fato concreto, no entanto, é que o futuro prefeito Tiago Amaral (PSD) teve a menor votação proporcional das últimas oito eleições: 64,04% dos eleitores aptos a participarem do pleito no município não expressaram sua preferência pelo vencedor.

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NÚMEROS IMPACTANTES

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De acordo com o levantamento feito pela FOLHA, em apenas uma ocasião desde 1996 o prefeito eleito contou com apoio da maioria absoluta dos votantes - Nedson Micheleti (PT) foi a escolha de 51,25% dos cerca de 300 mil londrinenses que podiam votar em 2000. O atual prefeito foi o único que se aproximou da maioria absoluta - Marcelo Belinati (PP) teve mais de 47% de apoio dos eleitores nas urnas nas eleições de 2020.


Afinal, qual é a mensagem que estes números revelam?


“Os números das eleições, com a soma das abstenções, votos nulos e brancos superando a votação do vencedor, são impactantes, mas ainda vejo como uma opção do eleitor e não uma resposta ou um protesto contra os candidatos que chegaram ao segundo turno”, avalia o juiz eleitoral Mauro Henrique Veltrini Ticianelli. “A legitimidade é um processo construído no período pós-eleitoral, com os planos da equipe de trabalho ganhando apoio da população e da Câmara de Vereadores.”


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Abstenção recorde em Londrina: `voto facultativo´ ou desinteresse?
Levantamento da FOLHA aponta que somente no pleito de 2000 o escolhido teve maioria absoluta dos votos, chegando a 51,25%
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