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0,2% do total

Eleições municipais deste ano têm 967 candidatos registrados como transgêneros

Matina Pinhoni - Folhapress
16 ago 2024 às 13:45

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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Ao menos 967 candidatos das eleições municipais de 2024 informaram ser transgênero, ou seja, não se identificam com o gênero designado no nascimento. O número representa 0,2% do total das candidaturas aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

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Esta é a primeira vez que a informação consta como obrigatória na ficha de registro de candidatura, que este ano também tem como novidade o preenchimento opcional da orientação sexual.

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Na disputa pelas prefeituras, há nove postulantes que se identificam como transgênero. A única que disputará vaga em uma capital é Duda Salabert (PDT), candidata por Belo Horizonte (MG).


A maioria (79,8%) dos candidatos se declarou cisgênero-se identifica com o gênero designado ao nascer. Mas 20% preferiram não divulgar a identidade declarada.

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Já em relação à orientação sexual, só 32% dos candidatos (143,6 mil do total de 454,6 mil) decidiram preencher a informação. Entre os que responderam, 141.154 informaram ser heterossexuais (98%), 1.035 gays (0,72%), 639 lésbicas (0,44%), 452 bissexuais (0,31%), 192 assexuais (0,13%) e 72 panssexuais (0,05%).


Há também 341 candidatos que pediram que o nome social conste na urna eletrônica. Nome social é aquele com o qual pessoas transsexuais e travestis se identificam e são socialmente reconhecidas, e pode ser utilizado no título de eleitor desde 2018.

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O prazo para o registro de candidatos terminou na noite desta quinta-feira (15). Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram extraídos pela Folha às 8h30 desta sexta-feira (16), e ainda podem sofrer pequenas alterações.


REPRESENTATIVIDADE

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A inclusão das informações de identidade de gênero e orientação sexual é uma demanda antiga de representantes da comunidade LGBTQIA+. Segundo ativistas, a falta de dados oficiais dificulta a criação de regras que incentivem a representatividade política nos espaços de poder, como distribuição de recursos.


Até estas eleições, informações sobre postulantes LGBTQIA+ só eram coletadas por organizações da sociedade civil. Segundo o TSE, os eleitores já podiam informar sua identidade de gênero no cadastro na Justiça Eleitoral desde 2022, mas os números gerais sobre esse preenchimento também só foram tornados públicos nestas eleições.

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Os principais levantamentos sobre a população brasileira também não contemplam a população LGBTQIA+. O último Censo realizado em 2022 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) deixou de fora perguntas sobre sexualidade e identidade de gênero.


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