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Permuta de terrenos para sede do Ippul e Codel empaca a pedido da equipe de transição

20 nov 2024 às 14:27

A nova sede da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina) e do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), que pode ser viabilizada pelo PL (Projeto de Lei) n° 176/2024, teve sua discussão travada na CML (Câmara Municipal de Londrina) após a equipe de transição do prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) pedir mais tempo para discutir a proposta.

O texto do Executivo, que foi protocolado em outubro, tramita em urgência e já foi aprovado em primeiro turno na última quinta-feira (14), faz a permuta de duas áreas na avenida Waldemar Spranger. A do município, com 3,2 mil metros quadrados, foi avaliada em R$ 9,4 milhões; a particular, com terreno de mil metros quadrados e 2 mil metros quadrados de área construída, em R$ 8,8 milhões. A diferença de quase R$ 600 mil será paga pelo proprietário ao município.

O vice-prefeito eleito Junior Santos Rosa (PL) e o ex-vereador Felipe Prochet, que fazem parte da equipe de transição, estiveram na Câmara e conversaram com vários vereadores com o intuito de ter mais tempo para analisar o texto. Durante a sessão, o líder do Executivo, vereador Eduardo Tominaga (PP), solicitou a retirada de pauta por três sessões.

À FOLHA, o presidente da Codel, Fábio Cavazotti, que também foi à CML e chegou a conversar com o vice-prefeito eleito, negou que haja “rusgas” durante a transição e disse que o processo de avaliação dos imóveis foi transparente.

“Fui surpreendido com a notícia de que a equipe de transição do prefeito eleito pediu para retirar de pauta, porque eles seriam contra ou não queriam a aprovação. Eu considero uma medida que prejudica o desenvolvimento de Londrina, não há razões técnicas para ela. O processo de avaliação é público e entendo que a política pode estar prejudicando dois dos principais órgãos do município de Londrina”, disse Cavazotti.

Procurada pela reportagem, a equipe de transição afirmou, em nota, que “decisões definitivas não devem ser tomadas agora, com um mês e meio do final da gestão que durou oito anos”.

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