Eles são funcionários da Societá Construtora. A empresa, que tem sede em Curitiba, foi contratada pela Viapar para executar a obra do Contorno Norte de Arapongas, ao custo de R$ 130 milhões, respeitando o contrato de concessão da BR-369.
O projeto começou a sair do papel no primeiro semestre deste ano, no entanto, os serviços teriam sido paralisados no início deste mês, quando os operários foram avisados, por telefone, de que não precisariam mais ir até o canteiro de obras.
“Levaram o maquinário embora e não deram satisfação, não deram baixa na nossa carteira de trabalho. Só pediram para ficarmos em casa. Tem gente aqui com aluguel atrasado, faltando comida em casa, tarifas de água e luz atrasadas, porque não tem dinheiro, não tem pagamento”, relatou Alexandre Aparecido Ferreira. Mais de 100 homens estariam na mesma situação e à espera de respostas.
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A obra conta com muitas pessoas vindas de outros estados. Estas pessoas têm um acordo com a construtora para que possam ir ver a família uma vez mês por mês, com a empresa arcando com os custos, a chamada “baixada”. Isso também não estaria sendo respeitado. “Tem gente com filho pequeno para criar e está passando por necessidades”, lamentou um trabalhador, que veio da Bahia para o Norte do Paraná.
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