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Problema a ser resolvido

Soluções para as redes elétricas nos temporais vão além de enterrar fiação

Lúcio Flávio Moura - Especial para a Folha
29 nov 2025 às 12:15

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Foto: Roberto Custódio
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As principais cidades paranaenses têm um problema para resolver na escalada das mudanças climáticas, um tempo de chuvas mais intensas e ventos mais fortes.


Bem arborizadas, tomadas por uma rede aérea de distribuição e com um dinamismo econômico que exige serviços de alta qualidade, elas dependem dos investimentos em modernização da Copel e das prefeituras para reduzir as interrupções no fornecimento e contar com religamentos mais ágeis.

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A vegetação urbana é protagonista desta história porque as ventanias provocam movimentação nas copas e quedas integrais ou parciais das árvores que provocam desligamentos automáticos, ou por curtos circuitos ou por simples contatos de fios.


Além das árvores, as descargas das tempestades formam “arcos elétricos” que interferem no sistema de isolação que usa o ar como proteção e, preventivamente, a distribuição é interrompida. Os ventos fortes também fazem os cabos não isolados balançarem e se tocarem, o que também gera curtos.

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“As redes foram concebidas em uma época com estações do ano mais bem definidas. E as cidades paranaenses não tinham uma arborização muito intensa. A grande maioria eram cidades jovens, com urbanização recente. Mas estas árvores cresceram e se tornaram um grande problema”, lembra o professor José Fernando Mangili Junior, vice-diretor do Centro de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina.


“As cidades estão mais complexas e a exigência de conexão com os postes foi ficando cada vez maior. E assim se formou a poluição visual e esta vulnerabilidade a eventos climáticos porque a arborização foi pensada de forma equivocada. Deveria ocupar apenas o lado oposto da rua, com postes de um lado e árvores do outro”, resume o especialista.


Neste século, a melhoria das redes de distribuição se concentrou em investimentos nas redes aéreas compactas, o que reduziu episódios de desligamento. Na configuração mais antiga, a rede tem condutores nus, apoiada sobre isoladores de vidro ou porcelana, fixada em cruzetas. É uma estrutura mais frágil, que exige mais manutenção, porque é danificada com raios, chuvas, ventos, pássaros e acidentes de carros. Na configuração mais moderna, a distribuição usa um conjunto formado por um cabo de aço - chamado de mensageiro - e cabos cobertos com borracha, que podem ser enrolados, tornando a condução mais resistente em ventanias ou em períodos com muitos raios.

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Leia a reportagem completa na Folha de Londrina:

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As redes elétricas e os temporais: soluções vão além de enterrar fiação
Descubra como as cidades paranaenses lidam com as mudanças climáticas e os desafios da rede elétrica. Conheça soluções inovadoras!
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