A Prefeitura de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) anunciou, nesta terça-feira (15), o Programa "Bora Estudar", que tem como objetivo principal distribuir uniformes escolares para os alunos da rede pública municipal por meio de um cartão de débito magnético.
A secretária municipal de Educação, Leise Márcia de Moraes Camargo, explica que os cartões serão distribuídos para as famílias dos estudantes e irão contar com um valor pré-determinado para a aquisição das peças. "Haverá comércios e lojas credenciadas para a venda dos uniformes e isso tudo já está em processo licitatório, assim como os cartões", aponta.
O município de Rolândia conta, atualmente, com 7.380 alunos e todos serão beneficiados pelo Programa, que terá investimento de mais de R$ 2 milhões. Os cartões, conforme pontua Camargo, começarão a ser distribuídos em dezembro deste ano.
Antes da proposição do Programa "Bora Estudar", as famílias dos alunos precisavam adquirir os uniformes com recursos próprios. Por isso, a secretária de Educação classifica a iniciativa como "histórica para o município".
"Nosso intuito de ter um cartão é que o dinheiro circule dentro do próprio município para que possamos valorizar o comércio local. Isso, consequentemente, vai voltar em forma de impostos. Também prezamos pela qualidade dos materiais das peças", destaca.
Em Rolândia, cada instituição municipal de ensino possui um uniforme próprio e, com o programa, a identificação individual será mantida. "Os pais poderão adquirir um conjunto de inverno, que contempla uma calça e uma blusa de agasalho, uma bermuda e duas camisetas da instituição que o filho estuda. O conjunto e a bermuda são padronizados para todas as escolas, mas as camisetas são específicas."
VIGIA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS
A secretaria de Educação anunciou, também, a retomada do serviço de vigias nas instituições públicas municipais de ensino de Rolândia. O trabalho voltou a ser desenvolvido pelos profissionais nesta segunda-feira (14).
Conforme Camargo, o processo licitatório para a contratação dos vigias contava com especificidades para o serviço nas escolas, mas essa foi uma tentativa frustrada. "Tivemos que começar um novo processo e estamos ainda com o contrato vigente. Por isso, a segurança nas escolas é a mesma que tem sido feita desde o início do ano", afirma.
A pasta defende que a presença de profissionais de segurança nas instituições municipais de ensino é uma demanda da comunidade local. "O prefeito acatou aos pedidos e decidiu manter esse serviço, mas ainda continuamos com o novo processo licitatório, que pede que o vigilante tenha um detector de metais portátil e não porte armas."
Os 22 vigilantes contratados - que atendem às 22 instituições públicas municipais de ensino - devem custar ao Município cerca de R$ 3,5 milhões por ano.
O trabalho de segurança prestado pelos vigias não abrange as escolas particulares e filantrópicas de Rolândia. Segundo Camargo, essas instituições devem contratar os serviços por conta própria. Mesmo assim, a secretaria de Educação solicitou à PMPR (Polícia Militar do Paraná) que intensificasse as rondas em todas as instituições de ensino do município, tanto públicas quanto privadas.
"Temos mais viaturas no entorno das instituições e, em eventuais situações que gerem desconfiança ou insegurança, a viatura fica parada por um tempo nas proximidades. Também temos essa parceria que traz mais conforto, segurança e tranquilidade para as famílias", finaliza.