A chuva que atingiu todo o Paraná no final do mês de outubro e início de novembro causou transtornos em diversas regiões. Nas Cataratas do Iguaçu, a passarela precisou ficar 10 dias fechada por conta da alta vazão de alta, sendo reaberta nesta quinta-feira (9). No dia 30 de outubro, o fluxo de água chegou a mais de 24 milhões de litros por segundo, o que representa 16 vezes a vazão normal, que é de 1,5 milhão de litros.
Segundo informações da concessionária Urbia Cataratas, que administra o parque, a chuva que vem atingindo o Paraná há mais de 12 dias e a abertura dos vertedouros das usinas hidrelétricas que ficam ao longo do curso do Rio Iguaçu foram fatores que contribuíram para a cheia.
A passarela teve que ser fechada no dia 29 de outubro e no dia 30 foi confirmada a terceira maior cheia da história, com vazão de 24,2 milhões de litros de água a cada segundo. De acordo com dados da concessionária, a cheia só fica atrás da registrada em 2014, com 46,3 milhões de litros por segundo, e em 1983, com 35 milhões.
Leia mais:
Diretoria de hospital de Sarandi é afastada por má gestão de recursos
Marilândia do Sul é o município que mais produz cenoura no Paraná
Quatro se ferem em colisão de carro contra mureta de concreto na PR-436 em Bandeirantes
Motocicletas se multiplicam sob o olhar mais atento da política
Agora, a vazão está na casa dos 7 milhões de litros por segundo. A previsão é de que o fluxo fique acima da média, que é 1,5 milhão de litros, durante todo o mês de novembro. A área permanece sendo monitorada pelos sistemas da Copel (Companhia Paranaense de Energia).
A concessionária reforça que a medida de fechar a passarela é para garantir a segurança dos visitantes. Durante esses 10 dias, o Parque Nacional do Iguaçu permaneceu aberto, sendo que apenas o lado argentino suspendeu as visitas.