O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, visitou Jataizinho (região metropolitana de Londrina) nesta quinta-feira (27) para tratar do assassinato cometido contra Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e de sua neta, Ana Carolina Almeida Anacleto, de 11, no último sábado (22), em caso que gerou grande repercussão. Ambas foram mortas a facadas, amarradas e amordaçadas. Até a última terça-feira (25), a Polícia Civil ainda não havia destacado nenhum suspeito.
Entretanto, na última quarta (26), um homem foi brutalmente espancado por diversas pessoas no bairro Pombal, o mesmo em que o crime foi cometido, sendo apontado pela população como o autor do assassinato. Teixeira destacou que o homem está sob custódia das forças de segurança e teve sua prisão temporária solicitada pelo delegado Vitor Dutra, responsável pelo caso.
“Diante de algumas imagens que foram repassadas por testemunhas, o delegado Vitor solicitou a prisão temporária dessa pessoa. Serão feitos exames, tanto no local do crime, que já foram feitos, como a papiloscopia, e genéticos nos corpos da senhora e da menina, comparando com a análise genética da pessoa suspeita", explicou o secretário de Segurança.
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"A prisão dele ocorreu em decorrência de todas as evidências apontadas em relação a esse crime. No entanto, trata-se de uma questão de suspeição, e também uma medida para preservar a integridade dessa pessoa, que foi alvo de um linchamento e acabou sendo salva pelas polícias Civil e Militar. Caso seja comprovada sua autoria nesse crime, a prisão será estendida. O doutor Vitor tem uma linha de investigação em relação ao que foi escrito (na cena do crime). Há um olhar diferenciado sobre esse caso, pois, ao nosso ver, não foi por acaso que aquilo foi escrito”, disse o coronel Hudson Teixeira, citando a frase "Desculpa, mãe, Marcos" e diversos números escritos na parede e no portão da casa das vítimas.
Ainda segundo o secretário, existe uma conexão entre o homem que está sob custódia e outras pessoas. "Ele é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, o que o coloca em uma situação de vulnerabilidade. Existe, sim, essa ligação, mas, claro, não podemos divulgar nomes para evitar que ocorra o mesmo que aconteceu com o rapaz que está preso”, seguiu.
O delegado Vitor Dutra esteve com o secretário no aeroporto de Londrina nesta quinta e confirmou, em conversa com a imprensa, a prisão temporária do homem, que se tornou o primeiro suspeito do crime cometido contra avó e neta.

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