A Polícia Militar e a Polícia Civil resgataram em Campo Largo (região metropolitana de Curitiba) a menina Eloah Pietra Almeida dos Santos, de apenas 1 ano e seis meses, que havia sido levada da família por mulheres que alegavam ser agentes de saúde no bairro Parolin, em Curitiba. Dois suspeitos teriam sido presos. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública no início da noite desta sexta (24).
As investigações mostraram que pelo menos uma suspeita teria conseguido entrar na residência da família e levar a criança, fugindo em um veículo branco. A Polícia Militar intensificou o policiamento na região e fez buscas para localizar o veículo e os suspeitos.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, o carro foi localizado na cidade da Região Metropolitana de Curitiba e os suspeitos detidos trinta horas após o sequestro da criança.
Além das diligências investigativas, a Polícia Civil chegou a inserir a criança no Alerta Amber, que é um sistema de alertas urgentes ativado para permitir a rápida comunicação por meio das redes sociais. O programa é ativado em casos de desaparecimento de crianças. O alerta anuncia a descrição da vítima.
O secretário de Segurança Pública do Paraná deu mais detalhes sobre a ação em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira. De acordo com ele, a família, "por ser muito humilde", não soube analisar detalhes importantes para reconhecer a ação criminosa.
"As pessoas caem muito em golpe e acreditam nas versões dadas por outras pessoas que se dizem autoridades. A princípio, foi isso que aconteceu. Uma pessoa com carro chegou na residência da família humilde dizendo que aquela criança sofria maus-tratos e iria levá-la para o Conselho Tutelar. Essa família não pediu identificação, não pediu nada. É importante que as pessoas fiquem atentas a isso, busquem a identificação dos carros, que são caracterizados [com o brasão do Estado]", advertiu Teixeira.
A criança, de acordo com Teixeira, seria levada para o Conselho Tutelar.